"A virtude moral é um meio termo entre dois vícios, um dos quais envolve o excesso e o outro deficiência, e isso porque a sua natureza é visar á mediania nas paixões e nos atos." - Aristóteles.
1 - ) Existem ou não valores morais válidos para todos os homens?
2 - ) Como justificar os valores morais colocando de lados diferentes a virtude e o vício?
Respostas
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1 - Sim, existem valores morais válidos para todas as pessoas, o que muda, com o conceito da mediana aristotélica, é que nem sempre o modo de realizar estes valores é o mesmo para todos, pois as pessoas são diferentes e nem sempre o que é mediano para um é mediano para outro.
Podemos citar como exemplo a coragem. A coragem é um valor moral universal, mas ir para uma guerra e lutar com bravura nas linhas de frente e de modo racional, é a mediana para um homem saudável, mas ir para a mesma guerra e lutar nas linhas de frente para um homem paralítico é um excesso de temeridade, não é um exercício racional e esta ação não seria, para ele, virtuosa, mas viciosa.
2 - Aristóteles justifica dizendo que a virtude é um meio termo entre dois vícios, de modo que toda virtude é ponderada e racionalmente decidida, enquanto que os vícios são ações de excesso que pouco se relacionam com o bom uso da razão.
Além disto, justificam-se os valores morais opondo-os aos vícios na medida em que se apresentam como coisas opostas àquelas que sabemos ser indesejáveis e que, portanto, talvez constituam coisas desejáveis.
Podemos citar como exemplo a coragem. A coragem é um valor moral universal, mas ir para uma guerra e lutar com bravura nas linhas de frente e de modo racional, é a mediana para um homem saudável, mas ir para a mesma guerra e lutar nas linhas de frente para um homem paralítico é um excesso de temeridade, não é um exercício racional e esta ação não seria, para ele, virtuosa, mas viciosa.
2 - Aristóteles justifica dizendo que a virtude é um meio termo entre dois vícios, de modo que toda virtude é ponderada e racionalmente decidida, enquanto que os vícios são ações de excesso que pouco se relacionam com o bom uso da razão.
Além disto, justificam-se os valores morais opondo-os aos vícios na medida em que se apresentam como coisas opostas àquelas que sabemos ser indesejáveis e que, portanto, talvez constituam coisas desejáveis.
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