• Matéria: Saúde
  • Autor: daniela808
  • Perguntado 7 anos atrás

O filme "Tempo de Despertar" retrata a história verídica do trabalho de um médico em um hospital para doentes crônicos, em 1969. Entre outros assuntos, o fime relata o modelo assistencial dado aos doentes crônicos nesse hospital. Com relação à humanização discutida em sala e tratada no filme, é correto afirmar que:

Alternativas
Alternativa 1:
Observa-se que o cuidado humanizado sempre esteve presente. No filme, era uma preocupação fundamental no cuidado com os pacientes. Os profissionais procuravam alternativas para fazer com que os doentes evoluíssem e fossem tratados com atenção humanizada.
Alternativa 2:
No filme, a intervenção do médico com os doentes, foi uma ação com visão humanitária onde ele se preocupou em oferecer algo a mais para os pacientes e essa atitude foi imediatamente acatada por todos, não tendo resistência por parte da equipe de trabalho do Hospital.
Alternativa 3:
A prática de atendimento humanizado, com vistas ao cuidado integral do paciente é uma constante no atendimento aos doentes e no filme é relatada uma experiência negativa: ou seja, há muitos casos nos quais apenas o atendimento "técnico" é suficiente, principalmente em casos de doentes crônicos.
Alternativa 4:
Não tem necessidade de atenção humanitária aos pacientes, pois quando um indivíduo está doente, a única coisa importante para recuperação da saúde é que seja realizado o diagnóstico correto e o tratamento adequado para a doença.
Alternativa 5:
Na época relatada no filme, não havia um olhar voltado para a humanização. Os profissionais preocupava-se com o tratamento técnico, sem pensar que práticas humanitárias poderiam interferir no tratamento.

Respostas

respondido por: jeannecardoson
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Resposta: Alternativa 5

O filme Tempo de Despertar é baseado no livro escrito por Oliver Sacks, médico neurologista americano, Awekenings.

Neste livro, Sacks relata suas experiências no Hospital Psiquiátrico Mount Carmel com um grupo de pacientes em estado catatônico, ou seja, paralisados como se estivessem num transe profundo. Esses pacientes eram tidos como casos perdidos, de modo que as instituições psiquiátricas que os atendiam em geral apenas os mantinham vivos. Não havia preocupação com seus sentimentos e pensamentos.

Sacks não concordava com essa maneira de tratar os pacientes. Por observá-los atentamente e fazer pesquisas, descobriu não só a doença que tinham, encefalite letárgica, mas que a lepadova, medicamento usado para tratar o Parkinson, poderia ter um bom efeito. O resultado, após esses pacientes 'acordarem' demonstrou que apenas seu corpo estava inerte, não suas mentes. 
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