• Matéria: Filosofia
  • Autor: charles14gir
  • Perguntado 8 anos atrás


O que será do futuro? Para muitos, essa questão sempre foi um dilema, mas na filosofia medieval cristã se respondia a esta dúvida com a crença na vontade de Deus. “O futuro a Deus pertence”, é o resumo da importância de entender que tanto o passado como o presente são condições que a força divina gerou. Santo Agostinho foi o pensador que sustentou essa tese. Para ele, a relação entre o ser humano e Deus se coloca em dois planos, o tempo eterno de Deus e o tempo pré-determinado da humanidade.
Sobre o pensamento de Santo Agostinho, julgue as afirmativas a seguir:

I - Para Santo Agostinho, a vida dos homens é o resultado do “livre arbítrio”. O ser humano faz suas escolhas e determina para si o que considera melhor. Deus não interfere no destino da humanidade, apenas espera o juízo final para separa os bons dos maus.
II - Na lógica agostiniana há um determinismo divino. Deus é o senhor absoluto do Universo. Ele conduz o destino de todas as coisas. Dessa forma, há o que chamamos de predestinação. O futuro é desenhado pela vontade divina.
III - Santo Agostinho considerava que os seres humanos estavam condenados pelo pecado original. Dessa forma, para ele, somos pequenos diante de Deus. Além disso, os mistérios do Universo são muitos e por mais que a razão humana busque compreendê-los, jamais vai conhecê-los plenamente.
IV - Tanto Santo Agostinho quanto Thomaz de Aquino foram defensores da liberdade de escolha do ser humano diante das imposições divinas. Para os dois, tanto a fé quanto a razão são dons divinos. Nada pode mudar o que foi traçado dentro e fora de nós por Deus.

É correto o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:

II e III, apenas.
Alternativa 2:

II e IV, apenas.
Alternativa 3:

I, II e III, apenas.
Alternativa 4:

II, III e IV, apenas.
Alternativa 5:
Todas as alternativas estão corretas.

Respostas

respondido por: JhennC
4
II e IV

A ética agostiniana envolve o conceito conceito de liberdade e o livre arbítrio da vontade.
Agostinho rompe com a concepção de liberdade grega, que estava fundamentada em um télos político e com o niqueismo, enfatizando que Deus criou o mundo é que não existe mal. Deus é perfeito e não poderia ser a causa do mal. O mal é o contrário de Deus, é apenas a ausência do bem.
O Homem possui o livre arbítrio e a possibilidade de escolha entre o bem e o mal, ou seja, o que afasta o homem de Deus é a vontade.

charles14gir: não tem esta resposta I e IV
JhennC: desculpe, era II
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