• Matéria: História
  • Autor: JheniKLilge
  • Perguntado 8 anos atrás

LITERATURA

Diferencie: Literatura informativa de
Literatura jesuítica.

Respostas

respondido por: pgabrielffp7ctrb
13
A literatura informativa, também chamada de literatura dos viajantes ou dos cronistas, consiste em relatórios, documentos e cartas que empenham-se em levantar a fauna, flora e habitantes da nova terra, com o objetivo principal de encontrar riquezas, daí o fato de ser uma literatura meramente descritiva e de pouco valor literário.

Literatura dos jesuítas, como o próprio título indica, foi criada pelos Jesuítas e era voltada principalmente para o trabalho de catequese. Foi criada com influência da contrarreforma.
respondido por: FANOOP
3

Resposta:

Literatura

Olá!!

Vamos começar a aula de hoje com um conteúdo novo. Veja o vídeo disponibilizado com a

explicação.

CONTO MARAVILHOSO

Reis, rainhas, príncipes, fadas, bruxas e criaturas falantes fazem parte do universo mágico que

compõe as narrativas maravilhosas.

“Chapeuzinho Vermelho”, “João e Maria”, “A Branca de Neve e os sete anões”, “João e o pé

de feijão”

Podem ser recontados por diversos autores, mas permanecem quase intactos através dos

tempos.

Características:

 Os contos maravilhosos são caracterizados pela presença de personagens, lugares e tempos

não determinados historicamente.

Narrador observador ou onisciente;

Personagens – heróis e vilões; presença de criaturas do universo mágico ou não real;

 Nas narrativas, há a relação bem X mal e há um ideal a ser alcançado, um obstáculo ou

provas a serem vencidas pelo herói ou pela heroína.

 Em geral, os contos maravilhosos ocorrem em um ambiente mágico. Pode haver

personagens do mundo da fantasia, fadas e bruxas, e ligações com coisas sobrenaturais,

como feitiços.

Agora, leiam o conto a seguir e respondam as atividades no caderno.

CHAPEUZINHO VERMELHO

Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois

desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.

Um dia, sua mãe pediu:

- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas

que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?

- Claro mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!

- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare

para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da

floresta, devorando quem passa por lá.

- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho! E assim foi. Ou quase,

pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo

do caminho do rio, sem perceber.

Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava

perto... Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto

quando ouviu:

- Onde vai, linda menina?

- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem

é?

O lobo respondeu:

- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você.

- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que

tem um lobo mau andando por aqui.

- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranquila, que vou na frente retirando todo

perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.

- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem

querer.

E o lobo respondeu:

- Este será nosso segredo para sempre... E saiu correndo na frente, rindo e pensando “Aquela

menina não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm!

Que delícia!)

Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:

- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!

- Pode entrar minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.

A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a

porta. E falando com aquela voz tão estranha... Chegou até a cama e viu que a vovó estava

mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama

da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.

- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo,

vovó, e volte a ter sua voz de sempre.

- Obrigada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão). Chapeuzinho não se

conteve de curiosidade, e perguntou:

- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?

- É pra te olhar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?

- É pra te cheirar melhor, minha netinha.

A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua

sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...

- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?

- Quer mesmo saber? É pra te comer!!!!

- Socorro! É o lobo!

A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase

conseguindo pegar. Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus

gritos chamaram sua atenção. Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.

Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:

- Acho que o lobo devorou minha avozinha.

- Não se desespere pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho,

sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...

Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima a baixo, e de lá tirou a

vovó inteirinha, vivinha.

- Viva! Vovó!

E todos comemoraram a liberdade conquistada.

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