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Presente!” gritou Alice. E, completamente esquecida, na excitação do momento, do quanto havia crescido nos últimos minutos, deu um pulo com tanta pressa que derrubou o banco do júri com a barra de sua saia, arremessando todos os jurados de cabeça sobre a platéia. Os coitados ficaram espalhados pelo chão aqui e ali, fazendo-a recordar o aquário de peixinhos dourados que ela acidentalmente derrubara na semana anterior.
“Oh, peço-lhes desculpas!” exclamou desolada, e começou a levantá-los o mais rápido que pôde, pois o acidente com os peixinhos não saía de sua cabeça e ela tinha uma vaga idéia de que eles deveriam ser recolhidos um a um e colocados de volta ao banco, senão morreriam.
“O julgamento não poderá prosseguir”, disse o Rei com voz muito grave, “até que todos os jurados retornem aos seus lugares certos... todos”, repetiu com grande ênfase, olhando severamente para Alice.
Alice olhou para o banco do júri e viu que, na sua pressa, tinha colocado o Lagarto de cabeça para baixo, e o pobrezinho estava agitando melancolicamente a cauda, sem poder fazer nada. Ela logo o pegou e recolocou-o do jeito certo. “Não que isso adiante muito”, disse a si mesma, “pois acho que a utilidade dele no julgamento seria exatamente a mesma, de um jeito ou de outro.”
Assim que os jurados se recuperaram um pouco do choque e que suas lousas e lápis lhes foram devolvidos, empenharam-se diligentemente em escrever a história do acidente. Todos, com exceção do Lagarto, que parecia esgotado demais para fazer qualquer coisa, a não ser ficar sentado com a boca aberta, olhando com ar apalermado para o teto do tribunal. “O que você sabe a respeito do caso?” o Rei perguntou a Alice.
“Oh, peço-lhes desculpas!” exclamou desolada, e começou a levantá-los o mais rápido que pôde, pois o acidente com os peixinhos não saía de sua cabeça e ela tinha uma vaga idéia de que eles deveriam ser recolhidos um a um e colocados de volta ao banco, senão morreriam.
“O julgamento não poderá prosseguir”, disse o Rei com voz muito grave, “até que todos os jurados retornem aos seus lugares certos... todos”, repetiu com grande ênfase, olhando severamente para Alice.
Alice olhou para o banco do júri e viu que, na sua pressa, tinha colocado o Lagarto de cabeça para baixo, e o pobrezinho estava agitando melancolicamente a cauda, sem poder fazer nada. Ela logo o pegou e recolocou-o do jeito certo. “Não que isso adiante muito”, disse a si mesma, “pois acho que a utilidade dele no julgamento seria exatamente a mesma, de um jeito ou de outro.”
Assim que os jurados se recuperaram um pouco do choque e que suas lousas e lápis lhes foram devolvidos, empenharam-se diligentemente em escrever a história do acidente. Todos, com exceção do Lagarto, que parecia esgotado demais para fazer qualquer coisa, a não ser ficar sentado com a boca aberta, olhando com ar apalermado para o teto do tribunal. “O que você sabe a respeito do caso?” o Rei perguntou a Alice.
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