Em que medida a dessacralização do corpo nao significou na idade moderna a superação da dicotomia
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A dicotomia é a divisão de uma coisa em dois gêneros, ou dois tipos de coisa. No caso da experiência humana a dicotomia é entre a alma/espírito/mente e corpo.
Na idade moderna é abandonada a concepção teológica de ciência, de modo que o corpo perde o seu suposto "caráter" divino e passa a ser visto do ponto de vista científico do materialismo "reles" - o corpo é um mecanismo que funciona como qualquer outro animal, de modo que é possível estudá-lo e aproveitá-lo, como, por exemplo, através de autópsias (coisa que era proibida pela Igreja) e para transplante de órgãos.
Esta dessacralização não representou o fim da dicotomia na medida em que ainda hoje dividimos o nosso conhecimento e a nossa experiência em dois gêneros: existe a mente, "a alma", o lado emocional, e o corpo, o instinto, o desejo, o aspecto físico.
Na idade moderna é abandonada a concepção teológica de ciência, de modo que o corpo perde o seu suposto "caráter" divino e passa a ser visto do ponto de vista científico do materialismo "reles" - o corpo é um mecanismo que funciona como qualquer outro animal, de modo que é possível estudá-lo e aproveitá-lo, como, por exemplo, através de autópsias (coisa que era proibida pela Igreja) e para transplante de órgãos.
Esta dessacralização não representou o fim da dicotomia na medida em que ainda hoje dividimos o nosso conhecimento e a nossa experiência em dois gêneros: existe a mente, "a alma", o lado emocional, e o corpo, o instinto, o desejo, o aspecto físico.
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