Respostas
A formação e a
evolução da rede urbana brasileiraileira evoluiu de tal forma que ao longo do
século XX tornou‐se bastante
heterogênea, principalmente no que diz respeito a uma das
suas principais características, o
tamanho dos seus intrincados nós.
. Temos hoje duas megacidades: Rio de Janeiro e São Paulo,
cujo contingente
populacional representa 16,7% da população brasileira
. Somando‐se à população de outras
metrópoles a população metropolitana brasileira representa
quase 41% do país. Neste sentido, baseado
em dados mais recentes, podemos traçar em linhas gerais a
configuração da rede urbana brasileira segundo a população
das cidades, desde a grande metrópole
até a pequena cidade que não faz parte de nenhuma região
metropolitana.
É importante lembrar que a população das cidades com
população superior a 100 mil habitantes,
entre 1950 e 2000, passou de pouco mais de 8,5 milhões para
mais de 120 milhões e o número de
cidades passou de 13 para 120, o que evidencia o caráter
extremamente concentrado do processo de
urbanização brasileiro.
Recentemente a contagem populacional de 2010 e as estimativas
realizadas pelo IBGE revelaram que
o número de pessoas vivendo nas metrópoles brasileiras passou
de 53,1 milhões para 70,2 milhões
nos últimos 16 anos. A cada ano, portanto, à população
metropolitana brasileira acrescenta‐se
aproximadamente 1 milhão de habitantes. Com isso a população
das metrópoles, que em 1991
compreendia 36,2% do total do país, passou a somar 41% em
2010 segundo o IBGE.
Municípios com mais de 100 mil habitantes e que não fazem
parte das 17 maiores metrópoles
possuem também uma enorme capacidade de atração e
consequentemente de crescimento. Entre
1991 e 2000 as chamadas cidades médias aumentaram a sua
população em 5,0 milhões de pessoas a
mais.