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A região de East Bergholt, na Inglaterra, onde nasceu Constable é famosa por sua beleza e atrai visitantes do mundo inteiro. Hoje, a casinha e o trecho de rio aqui mostrados são tombados como patrimônio histórico.
Para muita gente, o quadro de Constable representa uma imagem nostálgica do campo no interior da Inglaterra, onde os homens trabalham a terra em perfeita harmonia com a generosa natureza, numa idade de ouro anterior aos problemas industriais dos tempos modernos. Embora seja totalmente legítimo interpretar o quadro desta maneira, na verdade Constable estava tentando criar um novo tema para a pintura; na época porém poucos pintores ou colecionadores aceitavam a paisagem como arte séria.
Esta obra foi pintada no estúdio do artista, durante o inverno de 1820-1821, tendo como referência um esboço a óleo feito meses antes, no local da cena e nas dimensões da tela 130 x 185 cm. Foi nessa época, possivelmente, a primeira vez que o pintor usou tal recurso para quadros maiores, e sua intenção parece ter sido trabalhar as linhas principais da composição e o jogo de luz e sombra.
A cena é a mesma de O Córrego do Moinho, mas vista sob ângulo diferente; aqui o córrego torna-se mais largo e a horizontalidade é enfatizada, sobretudo na porção direita da tela, para transmitir uma atmosfera de paz.
A casinha à esquerda é conhecida até hoje como o chalé de Willy Lott, um sitiante surdo e excêntrico, que nasceu neste chalé e ali viveu por mais de oitenta anos. Ainda morava lá quando este quadro foi pintado. Embora a cena se passe no verão, Constable pintou a fumaça saindo da chaminé, indicando ali a presença do morador, que não aparece no quadro.
Na década de 1820, quando pintou este quadro, havia muitos problemas agrícolas na Inglaterra. O país passava por depressões econômicas e perturbações sociais, pois os soldados que voltavam das guerras não conseguiam trabalho. Houve rebeliões e fazendas foram queimadas. Nada disso transparece nas serenas paisagens de Constable.
O cão é a parte essencial da composição, pois conduz nosso olhar para o foco de interesse – a carroça de feno. Ele foi acrescentado quando o desenvolvimento do quadro estava adiantado.
Constable observava o céu com extrema atenção e fez detalhados estudos a óleo de nuvens, muitas vezes anotando a hora exata do dia, a velocidade e a direção do vento. As altas nuvens inchadas pelo vento são uma característica especial dessa região, causado pelo vapor de água que sobe do Estuário de Stour, nas proximidades. Constable transformou as nuvens em parte integral do quadro, dando-lhe a perspectiva adequada, de modo que elas parecem curvar-se sobre o horizonte a distância.
A carroça de feno dirige-se para a paisagem que leva aos ceifadores a distância. A água refresca as pernas dos cavalos e encharca as rodas da carroça. Com tempo quente e seco a madeira encolhe, fazendo com que o aro de metal à volta da roda fique frouxo. Molhando-se as rodas, a madeira não encolhe tanto e o aro de metal fica no lugar. Para pintar a carroça de feno com exatidão, Constable pediu a seu amigo Dunthorne que lhe fizesse um esboço minucioso.
Ao fundo dos campos, na parte direita da tela, um grupo de trabalhadores corta o feno, colocando-o numa carroça. Esta levará embora sua carga e será substituída pela carroça vazia que agora atravessa o rio.
Constable não conseguiu vender este quadro na Academia Real, originalmente intitulado Paisagem: Meio-Dia; recusou uma oferta de 70 libras (sem moldura), considerando-a muito baixa. Mais tarde, em 1824, o quadro foi levado para o Salão de Paris, onde fez tanto sucesso que ganhou uma medalha de ouro. Seu trabalho teve grande influência sobre a escola francesa de Barbizon, e através desta influenciou também os impressionistas.
A Carroça
Para muita gente, o quadro de Constable representa uma imagem nostálgica do campo no interior da Inglaterra, onde os homens trabalham a terra em perfeita harmonia com a generosa natureza, numa idade de ouro anterior aos problemas industriais dos tempos modernos. Embora seja totalmente legítimo interpretar o quadro desta maneira, na verdade Constable estava tentando criar um novo tema para a pintura; na época porém poucos pintores ou colecionadores aceitavam a paisagem como arte séria.
Esta obra foi pintada no estúdio do artista, durante o inverno de 1820-1821, tendo como referência um esboço a óleo feito meses antes, no local da cena e nas dimensões da tela 130 x 185 cm. Foi nessa época, possivelmente, a primeira vez que o pintor usou tal recurso para quadros maiores, e sua intenção parece ter sido trabalhar as linhas principais da composição e o jogo de luz e sombra.
A cena é a mesma de O Córrego do Moinho, mas vista sob ângulo diferente; aqui o córrego torna-se mais largo e a horizontalidade é enfatizada, sobretudo na porção direita da tela, para transmitir uma atmosfera de paz.
A casinha à esquerda é conhecida até hoje como o chalé de Willy Lott, um sitiante surdo e excêntrico, que nasceu neste chalé e ali viveu por mais de oitenta anos. Ainda morava lá quando este quadro foi pintado. Embora a cena se passe no verão, Constable pintou a fumaça saindo da chaminé, indicando ali a presença do morador, que não aparece no quadro.
Na década de 1820, quando pintou este quadro, havia muitos problemas agrícolas na Inglaterra. O país passava por depressões econômicas e perturbações sociais, pois os soldados que voltavam das guerras não conseguiam trabalho. Houve rebeliões e fazendas foram queimadas. Nada disso transparece nas serenas paisagens de Constable.
O cão é a parte essencial da composição, pois conduz nosso olhar para o foco de interesse – a carroça de feno. Ele foi acrescentado quando o desenvolvimento do quadro estava adiantado.
Constable observava o céu com extrema atenção e fez detalhados estudos a óleo de nuvens, muitas vezes anotando a hora exata do dia, a velocidade e a direção do vento. As altas nuvens inchadas pelo vento são uma característica especial dessa região, causado pelo vapor de água que sobe do Estuário de Stour, nas proximidades. Constable transformou as nuvens em parte integral do quadro, dando-lhe a perspectiva adequada, de modo que elas parecem curvar-se sobre o horizonte a distância.
A carroça de feno dirige-se para a paisagem que leva aos ceifadores a distância. A água refresca as pernas dos cavalos e encharca as rodas da carroça. Com tempo quente e seco a madeira encolhe, fazendo com que o aro de metal à volta da roda fique frouxo. Molhando-se as rodas, a madeira não encolhe tanto e o aro de metal fica no lugar. Para pintar a carroça de feno com exatidão, Constable pediu a seu amigo Dunthorne que lhe fizesse um esboço minucioso.
Ao fundo dos campos, na parte direita da tela, um grupo de trabalhadores corta o feno, colocando-o numa carroça. Esta levará embora sua carga e será substituída pela carroça vazia que agora atravessa o rio.
Constable não conseguiu vender este quadro na Academia Real, originalmente intitulado Paisagem: Meio-Dia; recusou uma oferta de 70 libras (sem moldura), considerando-a muito baixa. Mais tarde, em 1824, o quadro foi levado para o Salão de Paris, onde fez tanto sucesso que ganhou uma medalha de ouro. Seu trabalho teve grande influência sobre a escola francesa de Barbizon, e através desta influenciou também os impressionistas.
A Carroça
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A Carroça de Feno, do pintor inglês John Constable é a obra homenageada hoje pelo projeto Um Pouco de Arte para sua Vida. O quadro parece cheio de atmosfera e evoca a impressão de um dia de verão no campo inglês. » Confira a lista de todas as obras de arte» Sobre o projeto "Um pouco de arte para sua vida"
A paisagem com duas figuras atravessando um rio raso numa carroça
parece incontroversa, as quando a obra foi exposta pela primeira vez, em
Londres, no ano de 1821, representou uma ruptura radical com as
convenções temáticas e técnicas. Por esse motivo a pintura acabou não
sendo levada a sério. Para o artista, o mundo natural
era inspirador e afetava profundamente a sua produção. Constable buscava
expressar sua reação pessoal à natureza por meio de seus quadros
inovadores, que representavam a paisagem cotidiana inglesa em escala
grandiosa. Em A Carroça de Feno o pintor buscava
transmitir o movimento, a vitalidade e a luz refletida que via no trecho
de rio. O céu possui uma profundidade realista e os aspectos cambiantes
se refletem na superficie dos campos e do rio. As nuvens ondulantes dão
ritmo e movimento à cena. Espero ter ajudado <3
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