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O poema " O Navio Negreiro" escrito por Castro Alves, é uma obra emocionante pois, retrata a forma cruel pela qual os escravos eram levados a outros países, para serem explorados cruelmente. Isso, quando chegavam com vida até seu destino.
O poema foi concluído em 1968, e fala das tragédias que pelas quais os negros passavam dentro dos navios, a fome, frio, dor, o choro e o medo de outra nação cuja qual eles não tinham conhecimento.
Certamente, o poeta pedia o fim do tráfico negreiro, que mesmo depois da Lei Eusébio de Queiroz, promulgada em 1850, que o proibia , este ainda se fazia muito presente,
Explicação:
Na primeira, o eu-lírico descreve a placidez do ambiente natural (o mar, o céu, o vento) e contempla o navio, visto por fora. No segundo e no terceiro movimentos, detalha a embarcação, os tripulantes e suas diferentes origens, e lança o primeiro foco sobre o pesadelo real e angustiante do tráfico negreiro — e da consequente escravidão.Na quarta parte, descreve os passageiros, todos os horrores e castigos do navio e da viagem em condições deploráveis. Em seguida, no quinto tomo, invoca a natureza para que destrua o navio que singra o mar enquanto sangra a dignidade, a humanidade, a vida. E, por fim, no sexto e último movimento, no açoite crítico de seus versos, denuncia não só a conivência como também a coparticipação do Brasil nesse comércio desumano de negros para trabalho escravo. Além disso, clama aos heróis do Novo Mundo — como Cristóvão Colombo — para que deem fim a esta covarde exploração.Originalmente inserido na obra Os Escravos, publicada anos depois da morte de Castro Alves, “O Navio Negreiro” é um clássico que sobrevive ao tempo e que nos leva a refletir sobre a formação desta grande — e desigual nação — que é o Brasil.