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A grande maioria da população egípcia era composta de camponeses, seguidos pelos diversos tipos de artesãos. Segundo alguns historiadores, havia também um grupo relativamente pequeno de escravos.
Os camponeses (também chamados defelás) executavam inúmeros trabalhos necessários à agricultura e à criação de animais. Os principais produtos cultivados eram o trigo (para fazer pão), a cevada(para fazer cerveja) e o linho (para fazer tecidos). Também se dedicavam à plantação de legumes, verduras, uva (para fazer vinho) e frutas variadas. Criavam animais como bois, asnos, carneiros, cabras, porcos e, posteriormente, cavalos. Para a maioria da população, a carne era um alimento de luxo - os mais pobres só a consumiam em ocasiões especiais. As atividades agropastoris eram complementadas pela pesca (no Nilo, nos pântanos e nos canais) e, também, pela caça.
Os camponeses viviam em aldeias e eram obrigados a entregar parte da colheita e do rebanho, como forma de tributos, aos moradores do palácio do faraó e aos sacerdotes dos templos. Nos períodos em que diminuíam os trabalhos no campo (época das cheias), eram, muitas vezes, convocados a trabalhar compulsoriamente em obras como, por exemplo, construções de palácios, templos, pirâmides etc.
Os artesãos que produziam artigos de luxo trabalhavam, geralmente, nas oficinas urbanas, muitas vezes instaladas nos templos e palácios. Confeccionavampeças de ourivesaria, vasos de alabastroou faiança, tecidos finos etc. Já os artesãos menos qualificados trabalhavam em oficinas rurais, produzindo tecidos rústicos, artigos de couro, vasilhas utilitárias, alimentos, como pão e cerveja. Havia, assim, artesãos de ofícios variados, ferreiros, carpinteiros, barqueiros, tecelões, ceramistas, ourives, padeiros, cervejeiros. Alguns, por exemplo, se especializavam nos trabalhos ligados ao sepultamento dos mortos: eram os embalsamadores e os decoradores de túmulos (pintores, escultores, metalúrgicos).
Os escravos formavam um grupo social numericamente pequeno diante do conjunto da população, constituído, em sua origem, principalmente de prisioneiros de guerra. Trabalhadores em serviços variados: nas casas, nas pedreiras, nas minas, nos campos.
As condições de vida dos escravos variavam de acordo com o tipo de atividade que exerciam. Há indícios de que os escravos domésticos viviam melhor do que, por exemplo, os escravos das minas e das pedreiras. Embora "pertencesse" a outra pessoa, o escravo egípcio era considerado um ser humano e não uma "mercadoria". Ele podia adquirir propriedade, testemunhar em tribunais e casar-se com pessoas livres. Talvez em razão dessas características, alguns egiptólogos consideram que não houve escravidão no Egito antigo no sentido clássico do termo.
Os camponeses (também chamados defelás) executavam inúmeros trabalhos necessários à agricultura e à criação de animais. Os principais produtos cultivados eram o trigo (para fazer pão), a cevada(para fazer cerveja) e o linho (para fazer tecidos). Também se dedicavam à plantação de legumes, verduras, uva (para fazer vinho) e frutas variadas. Criavam animais como bois, asnos, carneiros, cabras, porcos e, posteriormente, cavalos. Para a maioria da população, a carne era um alimento de luxo - os mais pobres só a consumiam em ocasiões especiais. As atividades agropastoris eram complementadas pela pesca (no Nilo, nos pântanos e nos canais) e, também, pela caça.
Os camponeses viviam em aldeias e eram obrigados a entregar parte da colheita e do rebanho, como forma de tributos, aos moradores do palácio do faraó e aos sacerdotes dos templos. Nos períodos em que diminuíam os trabalhos no campo (época das cheias), eram, muitas vezes, convocados a trabalhar compulsoriamente em obras como, por exemplo, construções de palácios, templos, pirâmides etc.
Os artesãos que produziam artigos de luxo trabalhavam, geralmente, nas oficinas urbanas, muitas vezes instaladas nos templos e palácios. Confeccionavampeças de ourivesaria, vasos de alabastroou faiança, tecidos finos etc. Já os artesãos menos qualificados trabalhavam em oficinas rurais, produzindo tecidos rústicos, artigos de couro, vasilhas utilitárias, alimentos, como pão e cerveja. Havia, assim, artesãos de ofícios variados, ferreiros, carpinteiros, barqueiros, tecelões, ceramistas, ourives, padeiros, cervejeiros. Alguns, por exemplo, se especializavam nos trabalhos ligados ao sepultamento dos mortos: eram os embalsamadores e os decoradores de túmulos (pintores, escultores, metalúrgicos).
Os escravos formavam um grupo social numericamente pequeno diante do conjunto da população, constituído, em sua origem, principalmente de prisioneiros de guerra. Trabalhadores em serviços variados: nas casas, nas pedreiras, nas minas, nos campos.
As condições de vida dos escravos variavam de acordo com o tipo de atividade que exerciam. Há indícios de que os escravos domésticos viviam melhor do que, por exemplo, os escravos das minas e das pedreiras. Embora "pertencesse" a outra pessoa, o escravo egípcio era considerado um ser humano e não uma "mercadoria". Ele podia adquirir propriedade, testemunhar em tribunais e casar-se com pessoas livres. Talvez em razão dessas características, alguns egiptólogos consideram que não houve escravidão no Egito antigo no sentido clássico do termo.
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