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Esse texto tem como objetivo analisar algumas formulações de Nicolau Maquiavel sobre a teoria política, a partir de sua obra O Príncipe, resultante de suas reflexões sobre os problemas mais imediatos do seu tempo e ambiência: séculos XV e XVI, na Itália. Sua forma de pensar em termos de política secular, postumamente, revolucionou a história das teorias políticas. O Príncipe, que seguia o gênero literário dos espelhos de príncipes, se constituía como um manual destinado ao governante, o qual expressava a essência do Renascimento, período em que nasceu a teoria do Estado-Nação. Nesse momento a renovação cultural e científica alcançava um ponto culminante e propiciava um novo universo ideológico, centrado no homem e em sua vida secular. Enfim, sua obra refletia o desenvolvimento dos Estados Nacionais, a dessacralização do político, a independência do poder temporal em relação ao poder religioso e a primazia do Estado frente à religião. Nessa obra, Maquiavel, discorreu sobre a arte de conquistar o poder e de conservá-lo. Para tanto, era necessário um governante que não titubeava diante das vicissitudes da nação. Sem ignorar os valores humanos, inclusive os morais e religiosos, o autor fez uma observação aguda de tudo quanto ocorria na sua época, em termos de organização e atuação do Estado. Concluímos, portanto, mediante a significação que a obra de Maquiavel possui em relação à história das idéias, principalmente, no campo da ciência política, que é de suma importância a exploração do cabedal de Maquiavel para a História da Educação, para assim, compreendermos os fundamentos da formação política da sociedade moderna e, por conseguinte, compreendermos a formação do homem político-moderno.
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