Question

7. No poema "Infância", Carlos Drummond de Andrade relembra o tempo em que era criança e vivia com a família na fazenda. Leia a primeira estrofe desse poema: Infância Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha mãe ficava sentada cosendo. Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé, comprida história que não acaba mais. In: Poesia eprosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988. p. 5. a) Nos cinco primeiros versos, as formas verbais são do pretérito imperfeito. Que aspecto relativo ao tempo essas formas exprimem no contexto do poema e que característica da vida na fazenda elas procuram sugerir? b) Comente o efeito de sentido criado pelo emprego do presente do indicativo no último verso.

Answer 1

Olá, boa tarde!

O uso do pretérito imperfeito nos poemas e trechos dão ideia e entendimento de que está presente um fato ocorrido no passado, entretanto este não foi completamente terminado. No contexto do poema, pode-se afirmar que na última estrofe está escrito "comprida história que não acaba mais", fazendo analogia ao que o pretérito imperfeito indica, pode-se afirmar que os dois não foram terminados.

O uso desse modo verbal explicita também que avida na fazenda é agradável e muito saudosa, com um constante desejo de que não acabasse, ou ainda de que pudesse ser revivido.

Abraços!