• Matéria: Pedagogia
  • Autor: magritperip779an
  • Perguntado 8 anos atrás

O gestor de determinada instituição solicita aos seus professores de Matemática, Língua Portuguesa, Geografia e História que incluam em suas práticas pedagógicas a utilização de jogos e brincadeiras visando facilitar a aprendizagem dos alunos e torná-la mais prazerosa. Começa então a aparecer resistência por parte desses professores que, por sua vez, influenciam os pais que também começam a se mostrar contrários a esse tipo de iniciativa. Como pedagogo qual seria sua atitude perante esse impasse? Comente.

Respostas

respondido por: josivaniamrocha
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O brincar pode ser visto como um recurso mediador no processo de ensino aprendizagem, tornando-o mais fácil. O brincar enriquece a dinâmica das relações sociais na sala de aula. Possibilita um fortalecimento da relação entre o ser que ensina e o ser que aprende. (ROLOFF, 2010, p. 4)

A ludicidade é a linguagem da criança, brincar é a maneira pela qual ela se expressa. Sem a ludicidade a escola pode ser considerada pelas crianças como um lugar desmotivador, por não corresponder às suas formas de expressão. Assim, através da ludicidade as crianças aprendem sem mesmo perceber, de maneira prazerosa, interessante e principalmente motivadora, o que leva o aluno a cultivar a vontade de buscar e aprender cada vez mais.

Desse modo, brincando a criança aprende a interagir com outras pessoas, além de aprender a compartilhar, cumprir regras e tomar decisões. Os pais precisam compreender também que nem sempre caderno cheio significa aprendizagem, muitas vezes caderno completo significa que a criança é uma ótima copiadora, mas isso não quer dizer que ela aprendeu.

Diante do exposto, como professor inseria o lúdico nas atividades, pois, a alfabetização e o lúdico são inseparáveis. O ambiente lúdico é o mais propício para a aprendizagem e produz verdadeira internalização da alfabetização e do letramento. O brincar pedagogicamente deve estar incluído no dia-a-dia das crianças. Dessa forma será proporcionado o desenvolvimento das capacidades cognitivas, motora, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e de inserção social e a aprendizagem específica da alfabetização. Ao brincar, a criança tem a possibilidade de conhecer seu próprio corpo, o espaço físico e social. Brincando, a criança tem oportunidade de aprender conceitos, regras, normas, valores e também conteúdos conceituais, atitudinais e procedimentos nas mais diversas formas de conhecimento.

Portanto, desenvolver as práticas pedagógicas com ludicidade se faz necessário para que o professor consiga “falar” a linguagem das crianças e motivá-las, despertar seu interesse, pois é por meio dela que consegue mediar o conhecimento de maneira mais eficaz, fazendo com que o aluno se aproprie do que está sendo ensinado.

 

 

 

 

 

ROLOFF. E. M. A importância do lúdico em sala de aula. In: Semana de Letras, 10, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Edipucrs; 2010. p. 1-9.

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