Leia a citação a seguir, do romance A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães (1875, p. 90): "A tez é como o marfim do teclado, alva que não deslumbra, embaçada por uma nuança delicada, que não sabereis dizer se é leve palidez ou cor-de-rosa desmaiada. (.) Na fronte calma e lisa como o mármore polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave reflexo; di-la-íeis misteriosa lâmpada de alabastro guardando no seio diáfano o fogo celeste da inspiração." GUIMARÃES, B. A . Escrava Isaura, São Paulo: Ática, 1979. Apesar de ser mulata, no trecho em que a personagem Isaura é caraterizada, percebemos uma tentativa de colocar sua beleza no seu “não parecer negra”. A partir disso, qual seria a teoria mais correta para uma leitura crítica desse contexto? E qual aspecto deveríamos discutir? Assinale a alternativa que responde corretamente a essas questões. Alternativas Alternativa 1: Crítica Feminista, abordando a relação entre o ideal de beleza branca, do autor, também branco, e da personagem afrobrasileira. Alternativa 2: Crítica etnorracial, abordando a relação entre o ideal de beleza branca, do autor, também branco, e da personagem afrobrasileira. Alternativa 3: Crítica Feminista, abordando a relação de gênero entre Isaura, personagem mulher, e o autor Bernardo Guimarães, autor homem. Alternativa 4: Crítica etnorracial, abordando a relação entre o ideal de beleza negra da personagem afro-brasileira Isaura com a do autor branco. Alternativa 5: Crítica etnorracial, abordando a relação de gênero entre Isaura, personagem mulher, e o autor, Bernardo Guimarães, autor homem.
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2: Crítica etnorracial, --->>abordando a relação entre o ideal de beleza branca, do autor, também branco, e da personagem afrobrasileira.
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