• Matéria: História
  • Autor: raissateruelflp6ovgg
  • Perguntado 7 anos atrás

Preciso do resumo do texto " um período d transição "

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respondido por: veronicalima20oz4pei
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Período de transição (1808 a 1836)
Este período ficou marcado pela vinda da Família Real portuguesa para o Brasil, no ano de 1808, e significou o início do processo de Independência da Colônia.

O período compreendido entre 1808 e 1836 é considerado de transição na literatura brasileira devido à transferência do poder de Portugal para as terras brasileiras que trouxe consigo, além da corte e da realeza, as novidades e modelos literários do Velho Continente nos moldes franceses e ingleses. Houve também a mudança de foco artístico e cultural, da Bahia para o Rio de Janeiro, capital da colônia desde o ano de 1763.

O crítico literário Antônio Cândido descreveu, mais tarde, em seu livro “Noções de Análise Histórico-literária” a falta de oferta cultural no Brasil naqueles anos. Ele disse o seguinte:

“No Brasil não havia universidades, nem tipografias, nem periódicos. Além da primária, a instrução se limitava à formação de clérigos e ao nível que hoje chamamos secundário, as bibliotecas eram poucas e limitadas aos conventos, o teatro era paupérrimo, e muito fraco o intercâmbio entre os núcleos povoados do país, sendo dificílima a entrada de livros.”

Esta observação feita por Antônio Cândido explica o desenvolvimento literário incipiente, se comparado com o mesmo período na metrópole. Os autores vistos até então eram produto da educação europeia e/ou religiosa que recebiam, ou seja, não tinham uma identidade e toda a sua educação cultural era influenciada por escritores estrangeiros. Com a vinda da Família Real, os livros puderam ser impressos no território brasileiro e, com isto, os brasileiros tinham mais acesso á livros e obras dos escritores nacionais. Devido à Imprensa Régia, que derrubou a medida que proibia sua impressão e difusão sem a autorização prévia de Portugal, dando início não apenas ao desenvolvimento da literatura, mas também a um sentimento de nacionalidade no território, uma das principais características do período romântico brasileiro. E este fato influenciou bastante na independência do Brasil em relação à Portugal.

O fato marcante que aconteceu nas primeiras décadas do século XIX foi a chegada da Missão Artística Francesa, em 1816. Esta Missão foi contratada pelo príncipe-regente D. João. Muitos artistas vieram para o Rio de Janeiro, que era o centro das decisões politicas. Entre outros artistas havia os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay, que era avô do Visconde de Taunay.

A Missão Artística Francesa foi um grupo de artistas e artífices franceses que, deslocando-se para o Brasil no início do século XIX, revolucionou o panorama das Belas-Artes no país introduzindo o sistema de ensino superior acadêmico e fortalecendo o Neoclassicismo que ali estava iniciando seu aparecimento. O grupo era liderado por Joachim Lebreton e foi amparado pelo governo de Dom João VI, mas seu trabalho tardou a frutificar, encontrando a resistência da tradição barroca firmemente enraizada e tendo de enfrentar a escassez de recursos financeiros e uma série de intrigas políticas que dissolveram boa parte do primeiro entusiasmo oficial pelo projeto.

A Missão aportou no Rio de Janeiro a 26 de março de 1816, a bordo do navio Calpe, escoltado por navios ingleses, e era formado, segundo Neves, por Joachim Lebreton, o líder, Jean Baptiste Debret, pintor histórico, Nicolas-Antoine Taunay, pintor de paisagens e cenas históricas, Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny, arquiteto, junto com seus discípulos Charles de Lavasseur e Louis Ueier,Auguste Marie Taunay, escultor, Charles-Simon Pradier, gravador, François Ovide, mecânico, Jean Baptiste Leve, ferreiro, Nicolas Magliori Enout, serralheiro, Pelite e Fabre, peleteiros, Louis Jean Roy e seu filho Hypolite, carpinteiros, François Bonrepos, auxiliar de escultura, e Félix Taunay, filho de Nicolas-Antoine, ainda apenas um jovem aprendiz. Muitos deles trouxeram suas famílias, criados e outros auxiliares. Pinassi acrescenta ainda os nomes de Sigismund Neukomm, músico, e Pierre Dillon, secretário de Lebreton. Seis meses mais tarde, uniram-se ao grupo Marc Ferrez, escultor (tio do fotógrafo Marc Ferrez) e Zéphyrin Ferrez, gravador de medalhas.

raissateruelflp6ovgg: Eita q resumo é esse
veronicalima20oz4pei: shshshssshshs resumão
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