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Resumo O Torcedor – Carlos Drummond de Andrade
Tudo começa em uma final de campeonato, entre Atlético Mineiro e Flamengo, Eváglio torcia pelo Atlético Mineiro , mas ele não era mineiro e nem torcia para o Atlético, mas porque não gostaria de estar na rua se o Flamengo vencesse, pois durante o jogo estava visitando um amigo em um bairro distante de sua residência, nenhum dos dois tinha carro, e ele teria que voltar de ônibus para casa. O Flamengo ganhou, e Eváglio deixara de ser atleticano, e começou a detestar todos os times de futebol que perturbam a vida das pessoas com suas vitórias. Indo embora ainda tentou chamar um táxi, mas sem sucesso acabou indo de ônibus, mas esse ônibus estava lotado de flamenguistas cada um com duas bandeiras, e não eram bandeiras pequenas não, e nem os torcedores estavam cansados, e sim com energia para foliar o resto da noite e parece que tinham guardado grito para depois da vitória. Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, e queria sair de lá mas sem que ninguém reparasse. Lembrando de que torcera pelo perdedor teve medo, qualquer um naquele ônibus saberia que ele não torcera para o Flamengo. Os torcedores estavam tão felizes, cantavam, dançavam, gritavam, e até ele mesmo sentiu-se um pouco flamenguista. A emanação de entusiasmo o contagiava e o transformava. Ele abriu a boca para cantar. Cantou. Já estava com fé dentro de si, já disputava a morena frenética à posse de uma bandeira. A moça em vez de ceder o troféu, abraçou-o e beijou-o na boca. Foi batizado uma vez Flamengo ,Flamengo sempre. O pessoal desceu na Gávea, e tentaram levar Eváglio para continuar a festa, mas já no ultimo degrau pensou “ loucura ficar com a Flamengo a noite inteira à base de chopp, caipirinha batucada e muito mais” . E disse para as pessoas Eu volto, gente ! Vou só trocar de roupa ! E chegou intacto em casa.
Tudo começa em uma final de campeonato, entre Atlético Mineiro e Flamengo, Eváglio torcia pelo Atlético Mineiro , mas ele não era mineiro e nem torcia para o Atlético, mas porque não gostaria de estar na rua se o Flamengo vencesse, pois durante o jogo estava visitando um amigo em um bairro distante de sua residência, nenhum dos dois tinha carro, e ele teria que voltar de ônibus para casa. O Flamengo ganhou, e Eváglio deixara de ser atleticano, e começou a detestar todos os times de futebol que perturbam a vida das pessoas com suas vitórias. Indo embora ainda tentou chamar um táxi, mas sem sucesso acabou indo de ônibus, mas esse ônibus estava lotado de flamenguistas cada um com duas bandeiras, e não eram bandeiras pequenas não, e nem os torcedores estavam cansados, e sim com energia para foliar o resto da noite e parece que tinham guardado grito para depois da vitória. Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, e queria sair de lá mas sem que ninguém reparasse. Lembrando de que torcera pelo perdedor teve medo, qualquer um naquele ônibus saberia que ele não torcera para o Flamengo. Os torcedores estavam tão felizes, cantavam, dançavam, gritavam, e até ele mesmo sentiu-se um pouco flamenguista. A emanação de entusiasmo o contagiava e o transformava. Ele abriu a boca para cantar. Cantou. Já estava com fé dentro de si, já disputava a morena frenética à posse de uma bandeira. A moça em vez de ceder o troféu, abraçou-o e beijou-o na boca. Foi batizado uma vez Flamengo ,Flamengo sempre. O pessoal desceu na Gávea, e tentaram levar Eváglio para continuar a festa, mas já no ultimo degrau pensou “ loucura ficar com a Flamengo a noite inteira à base de chopp, caipirinha batucada e muito mais” . E disse para as pessoas Eu volto, gente ! Vou só trocar de roupa ! E chegou intacto em casa.
Leonardopin:
muito obrigado pela a ajuda vc e o cara
de nd
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O conto "O torcedor", de Carlos Drummond de Andrade, conta sobre o que um torcedor de futebol sente em um dia de jogo clássico entre Atlético Mineiro e Flamengo.
O torcedor em questão se chama Eváglio e torcia pelo Atlético Mineiro apenas por medo de como seriam as ruas caso o Flamengo vencesse, o que ocorreu. Após o resultado, Eváglio começou a odiar os times de futebol porque seus torcedores atrapalhavam a vida urbana.
Entretanto, sentiu a alegria dos torcedores contagiá-lo, mesmo que ele tivesse torcido pelo perdedor, ao ponto de Eváglio cantar a plenos pulmões o hino do Flamengo.
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