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O Brasil no período de 1900 a 1973 teve uma expansão econômica recorde de 4,9% de avanço anual do PIB. Este desempenho mudou completamente no período 1982 a 2002 quando a média foi de apenas 2,4% ao ano. Neste mesmo período mais de uma dezena de países tiveram índices de crescimento entre 7 a 10% ao ano, como a China que manteve uma média de 9,7% ao ano, e a Índia um pouco menos, 5,6% ao ano entre 1981 e 2000.
Os dois grandes pontos de estrangulamento da economia brasileira neste período são bastante conhecidos: as taxas de juros reais consistentemente altas e a baixa competitividade cambial que levaram a uma situação de alto custo financeiro, baixa irrigação de crédito e elevada vulnerabilidade nas contas externas.
O governo perdeu sua capacidade de investimento, sufocado pelo contínuo crescimento da dívida pública e as crises externas contínuas comprometeram a credibilidade do país no exterior, dificultando o ingresso de capital externo.
Mesmo o forte processo de desestatização desenvolvido ao longo da década de 90, se de um lado contribuiu para aliviar o setor estatal de gastos contínuos, de outro lado não foi suficiente para a recuperação da capacidade de investimento do setor público, pois sua dívida continuou subindo acentuadamente por conta da política de elevados juros.
Portanto para que o país volte a crescer é indispensável a recuperação da capacidade de investimento pelo Estado, o equacionamento da dívida pública e a redução da vulnerabilidade externa.
Evolução do PIB e outros indicadores 1964-2002
1964
1967
1968
1973
1974
1980
1985
1989
1990
1994
1995
1998
1999
2002
Cresc. PIB
4,2
11,1
7,1
-0,3
1,3
2,6
2,1
InflaçãoIGP
45,5
19,1
51,8
150,3
1210
9,4
8,8
Investimento
15,5
19,5
22,6
21,5
19,5
19,8
19
Cresc.export
4,1
24,6
18,3
7,6
4,8
4,1
4,2
Cresc.impor.
2,7
Os dois grandes pontos de estrangulamento da economia brasileira neste período são bastante conhecidos: as taxas de juros reais consistentemente altas e a baixa competitividade cambial que levaram a uma situação de alto custo financeiro, baixa irrigação de crédito e elevada vulnerabilidade nas contas externas.
O governo perdeu sua capacidade de investimento, sufocado pelo contínuo crescimento da dívida pública e as crises externas contínuas comprometeram a credibilidade do país no exterior, dificultando o ingresso de capital externo.
Mesmo o forte processo de desestatização desenvolvido ao longo da década de 90, se de um lado contribuiu para aliviar o setor estatal de gastos contínuos, de outro lado não foi suficiente para a recuperação da capacidade de investimento do setor público, pois sua dívida continuou subindo acentuadamente por conta da política de elevados juros.
Portanto para que o país volte a crescer é indispensável a recuperação da capacidade de investimento pelo Estado, o equacionamento da dívida pública e a redução da vulnerabilidade externa.
Evolução do PIB e outros indicadores 1964-2002
1964
1967
1968
1973
1974
1980
1985
1989
1990
1994
1995
1998
1999
2002
Cresc. PIB
4,2
11,1
7,1
-0,3
1,3
2,6
2,1
InflaçãoIGP
45,5
19,1
51,8
150,3
1210
9,4
8,8
Investimento
15,5
19,5
22,6
21,5
19,5
19,8
19
Cresc.export
4,1
24,6
18,3
7,6
4,8
4,1
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Cresc.impor.
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