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Aspectos Sociais (populacionais)
A Índia abriga o segundo maior contingente populacional do mundo, com cerca de 1,25 bilhão de habitantes, número menor apenas que o da China. É conhecida por ser a maior democracia do planeta. Além do enorme número total de habitantes, grande também é a diversidade linguística, cultural e religiosa. Contudo, aproximadamente 74% dos indianos falam o hindi, um dos dois idiomas oficiais do país juntamente com o inglês. No aspecto religioso, cerca de 70% dos indianos seguem a religião hinduísta, que orienta inclusive a organização social em castas.
Sistema de castas da Índia
Saiba Mais!
O sistema de castas na Índia refere-se a uma divisão da sociedade em distintas classes sociais. O pertencimento de alguém a determinada casta é definido por meio da hereditariedade. No topo dessa hierarquia estão os Bramas, sacerdotes que teriam nascido da cabeça do deus Brama, de acordo com a tradição hindu. Todas as demais castas estariam subordinadas a essa casta superior. De acordo com o governo indiano não há mais no país a organização social por meio de castas. No entanto, sabe-se que esse tipo de organização social ainda persiste no país, contribuindo inclusive para a ocorrência de casos de preconceito e discriminação a indivíduos oriundos de castas inferiores. Veja o desenho abaixo, que representa a organização das principais castas dos hinduístas.
Do total populacional indiano, aproximadamente 69% ainda residem no meio rural. A grande concentração de pessoas que vivem no campo é um dos fatores que dificultam a melhora das condições sociais do país, já que na zona rural as condições de vida são em geral ruins. O baixo índice de urbanização (31%) do país não significa, contudo, que a Índia não possua cidades populosas e bastante importantes no cenário mundial. Entre as principais cidades podemos citar Mumbai, que é uma cidade global e o centro econômico e comercial do país, e que conta com mais de 12 milhões de habitantes. Além desta, destaque é dado à capital Nova Délhi, que também é uma megacidade, e a Bangalore, cidade com mais de 5 milhões de pessoas situada no sul do país e conhecida por abrigar importantes centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Conforme já mencionado, além do idioma hindu, parte dos indianos também é fluente no inglês, resultado de longos anos de colonização britânica. Nos últimos anos o inglês tornou-se uma espécie de segunda língua na Índia, e é falado principalmente nas áreas urbanas, sendo essencial no comércio e na educação.
Apesar do excesso populacional, o governo indiano nunca adotou uma política voltada especificamente para o controle populacional, como foi feito na China, com a adoção da política do filho único. Em razão dessa realidade aliada ao fato de mais de 60% dos indianos ainda viverem no campo, acredita-se que em um breve futuro a Índia possa ultrapassar a China no total populacional. Segundo a ONU, entre 2020 e 2025 a Índia será a nação mais populosa do planeta. O que mais preocupa, no entanto, dentro dessas previsões, é que nos últimos anos vem sendo observada uma queda acentuada no número de meninas com menos de 6 anos em relação ao número de meninos. Em 2001 o censo demográfico do país revelou uma média de 927 meninas para cada 1000 meninos. Em 2011 essa média caiu para 914 meninas para mil meninos. Tais resultados indicam que muitas mulheres pratiquem abortos para garantir filhos do sexo masculino, uma vez que, pela tradição indiana, a menina representa custos mais elevados para sua criação, além de contribuir menos financeiramente para a família.
A Índia abriga o segundo maior contingente populacional do mundo, com cerca de 1,25 bilhão de habitantes, número menor apenas que o da China. É conhecida por ser a maior democracia do planeta. Além do enorme número total de habitantes, grande também é a diversidade linguística, cultural e religiosa. Contudo, aproximadamente 74% dos indianos falam o hindi, um dos dois idiomas oficiais do país juntamente com o inglês. No aspecto religioso, cerca de 70% dos indianos seguem a religião hinduísta, que orienta inclusive a organização social em castas.
Sistema de castas da Índia
Saiba Mais!
O sistema de castas na Índia refere-se a uma divisão da sociedade em distintas classes sociais. O pertencimento de alguém a determinada casta é definido por meio da hereditariedade. No topo dessa hierarquia estão os Bramas, sacerdotes que teriam nascido da cabeça do deus Brama, de acordo com a tradição hindu. Todas as demais castas estariam subordinadas a essa casta superior. De acordo com o governo indiano não há mais no país a organização social por meio de castas. No entanto, sabe-se que esse tipo de organização social ainda persiste no país, contribuindo inclusive para a ocorrência de casos de preconceito e discriminação a indivíduos oriundos de castas inferiores. Veja o desenho abaixo, que representa a organização das principais castas dos hinduístas.
Do total populacional indiano, aproximadamente 69% ainda residem no meio rural. A grande concentração de pessoas que vivem no campo é um dos fatores que dificultam a melhora das condições sociais do país, já que na zona rural as condições de vida são em geral ruins. O baixo índice de urbanização (31%) do país não significa, contudo, que a Índia não possua cidades populosas e bastante importantes no cenário mundial. Entre as principais cidades podemos citar Mumbai, que é uma cidade global e o centro econômico e comercial do país, e que conta com mais de 12 milhões de habitantes. Além desta, destaque é dado à capital Nova Délhi, que também é uma megacidade, e a Bangalore, cidade com mais de 5 milhões de pessoas situada no sul do país e conhecida por abrigar importantes centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Conforme já mencionado, além do idioma hindu, parte dos indianos também é fluente no inglês, resultado de longos anos de colonização britânica. Nos últimos anos o inglês tornou-se uma espécie de segunda língua na Índia, e é falado principalmente nas áreas urbanas, sendo essencial no comércio e na educação.
Apesar do excesso populacional, o governo indiano nunca adotou uma política voltada especificamente para o controle populacional, como foi feito na China, com a adoção da política do filho único. Em razão dessa realidade aliada ao fato de mais de 60% dos indianos ainda viverem no campo, acredita-se que em um breve futuro a Índia possa ultrapassar a China no total populacional. Segundo a ONU, entre 2020 e 2025 a Índia será a nação mais populosa do planeta. O que mais preocupa, no entanto, dentro dessas previsões, é que nos últimos anos vem sendo observada uma queda acentuada no número de meninas com menos de 6 anos em relação ao número de meninos. Em 2001 o censo demográfico do país revelou uma média de 927 meninas para cada 1000 meninos. Em 2011 essa média caiu para 914 meninas para mil meninos. Tais resultados indicam que muitas mulheres pratiquem abortos para garantir filhos do sexo masculino, uma vez que, pela tradição indiana, a menina representa custos mais elevados para sua criação, além de contribuir menos financeiramente para a família.
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