Respostas
Resumindo: "o homem é o lobo do homem".
Eles destruiriam-se por conta de sua natureza violenta...
Resposta:
Reina o medo entre os indivíduos, que temem a morte violenta, que vivem isolados e em luta permanente, guerra de todos contra todos.
Explicação:
Em Paris, em 1651, Hobbes publica “Leviatã”, onde defende a monarquia absolutista. A razão disto deriva da visão que ele tinha da sociedade, segundo ele sempre ameaçada por uma guerra civil, onde todos os seus integrantes vivem em uma situação de permanente conflito: “uma guerra de um contra todos e de todos entre si” O estado da natureza, segundo ele, não tinha nada de harmonioso. O mundo antigo dos primeiros homens era um mundo de feras, onde “o verdadeiro lobo do homem era o próprio homem”.
Para se chegar a uma sociedade civil era necessário que todos, por meio de um “contrato social”, concordassem em transferir as suas liberdades naturais a um só homem: o rei, somente ele deveria deter o monopólio da violência. Somente o rei deve ter poderes que lhe permitam impor sua vontade sobre todos para o bem geral da comunidade.
No seu ponto de vista, não existe o direito à propriedade, nem à vida, nem à liberdade, que não sejam garantidos pela autoridade real. Rebelar-se contra ela, significa regredir no reino animal, onde impera sempre a violência, pondo em risco as conquistas da civilização.