• Matéria: Ed. Técnica
  • Autor: nessaport25pa68tl
  • Perguntado 8 anos atrás

Carro 'Black mirror' puxa conversa com base em redes sociais, mas falha em comando simples


Concept-i é capaz de reconhecer expressões faciais, tom de voz, linguagem corporal e aprende suas preferências investigando suas redes sociais.

Já imaginou um carro capaz de perceber seu estado de espírito? Sugerir um local para ir só para te deixar mais feliz e relaxado? Essas são apenas duas das várias propostas do Concept-i, carro conceito apresentado pela Toyota no Salão de Tóquio.

Por meio de duas câmeras 3D e de um microfone, o veículo capta as expressões faciais, o tom de voz e até a linguagem corporal do motorista. A partir daí, as informações são cruzadas em um banco de dados, que tem diversas preferências do condutor. Assim, fazendo uso da inteligência artificial, o carro está pronto para agir e interagir. Se o condutor der sinais de que não está tão atento, por exemplo, o carro emite alertas, tenta tirar o motorista desta condição de distração e pode também assumir a direção.

No salão, o G1 teve uma amostra de como o carro funciona, em uma simulação bem menos abrangente do que a montadora diz que ele é capaz. Primeiro foi preciso preencher alguns dados pessoais, como nome, idade, responder a algumas perguntas (o que faz no tempo livre e com quem) e fazer uma "selfie".

No carro, a "assistente" conversa com você, sugerindo destinos com base nessas preferências. No caso, era um ponto turistico de São Francisco, nos Estados Unidos. Ela falava apenas japonês, enão foi preciso contar com a ajuda de uma tradutora para inglês. A intérprete me explicou que eu deveria aprender a dizer apenas uma palavra em japonês: "sim". Isso era para responder quando o carro me perguntasse se eu queria ir a determinado lugar.

Mas o sistema inteligente não ficou no "sim" ou "não". Acabou pedindo para que eu escolhesse entre duas opções: a famosa ponte Golden Gate ou Downtown, o centro de São Francisco. Tive que dizer duas vezes a minha escolha, "Downtown". E, só então, o carro respondeu: "OK, Golden Gate"... Ou seja, não entendeu o meu comando.


Por Luciana de Oliveira do Autoesporte para o G1. Disponível em: https://g1.globo.com/carros/salao-de-toquio/2017/noticia/carro-black-mirror-puxa-conversa-com-base-em-redes-sociais-mas-falha-em-comando-simples.ghtml. Acesso em 30-10-2017.



Os testes com carros autônomos, que usam inteligência artificial, têm se tornado frequentes e a competição entre as empresas está ficando cada vez mais acirrada. No entanto, o carro da Toyota não apenas dirige sozinho como os demais, mas sim se destaca por interagir com o motorista ou passageiro. A partir da reportagem, é correto afirmar que:

Escolha uma:
a.
O carro da Toyota usa apenas os padrões de humor do ocupante do veículo para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro.

b.
O carro entendeu todos os comandos dados pela jornalista na hora do teste drive no salão do automóvel em Tóquio.

c.
A Toyota informou que o carro já passou por todos os testes necessários e deverá chegar ao mercado em 2020.

d.
O carro da Toyota usa os padrões de expressão do ocupante do veículo como olhos, postura, tom de voz, além do que é falado para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro.

e.
O carro da Toyota traça rotas e dirige sozinho. A única interação com o motorista é pedir para que ele escolha o destino.

Respostas

respondido por: gabrielnike199pa6p8l
14
d. O carro da Toyota usa os padrões de expressão do ocupante do veículo como olhos, postura, tom de voz, além do que é falado para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro.
respondido por: nandatur1
7
d- O carro da Toyota usa os padrões de expressão do ocupante do veículo como olhos, postura, tom de voz, além do que é falado para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro. 
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