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.Mito
.Cultura
.Linguagem
.Natureza
.Determinismo
.Relativismo
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Cultura - 1. Conceito que serve para designar tanto a formação do espírito humano quanto de toda a personalidade do homem: gosto, sensibilidade, inteligência.
2. Tesouro coletivo de saberes possuído pela humanidade ou por certas civilizações: a cultura helênica, a cultura ocidental etc.
Determinismo - 1. Co-mo princípio segundo o qual os fenômenos da natureza são regidos por leis, o determinismo é a condição de possibilidade da ciência: "A definição do determinismo pela previsão rigorosa dos fenômenos parece a única que a física pode aceitar, por ser a única realmente verificável" (Louis de Broglie).
2. Doutrina filosófica que implica a negação do *livre-arbítrio e segundo a qual tudo, no universo, inclusive a vontade humana.
está sub-metido à necessidade. Com Descartes, a natureza é matemática em sua essência: uma natureza que não fosse
matemática contradiria a idéia de perfeição divina. Para Espinosa. 'não há na alma nenhuma vontade absoluta ou livre". Em Kant,
o determinismo deixa de ser metafísico para fazer parte da legislação que o espírito impõe às coisas para conhecê-las. Não há
oposição entre o determinismo e a liberdade, porque ele pertence à ordem dos fenômenos, enquanto a liberdade pertence à ordem
numenal.
Linguagem - 1. Em um sentido genérico, pode-se definir a linguagem como um *sistema de *signos convencionais que pretende representar a *realidadc e que é usado na comunicação humana. Distinguem-se, em algumas teorias, a língua empírica, concreta (por ex., o português, o inglês etc.) da linguagem como estrutura lógica, formal e abstrata, subjacente a todas as línguas. Teorias como a de *Chomsky, por exemplo. buscam nesse sentido a determinação de universais linguísticos que constitui-riam precisamente essa estrutura. Algumas teorias valorizam mais o aspecto comunicacional da linguagem,
considerando que isso define sua natureza; outras definem a linguagem como um sistema de signos cujo propósito é a referência
ao real a representação da realidade.
Mito - Na Antigüidade clássica, o M. é considerado um produto inferior ou deformado da atividade intelectual. A ele era atribuída, no máximo, "verossimilhança", enquanto a "verdade" pertencia aos produtos genuínos do intelecto. Esse foi o ponto de vista de Platão e de Aristóteles. Platão contrapõe o M. à verdade ou à narrativa verdadeira, mas ao mesmo tempo atribui-lhe verossimilhança, o que em certos campos, é a única validade a que o discurso humano pode aspirar e, em outros, expressa o que de melhor e mais verdadeiro se pode encontrar. Também para Platão o M. constitui a "via humana mais curta" para a persuasão; em conjunto, seu domínio é representado pela zona que fica
além do círculo estrito do pensamento racional, na qual só é lícito aventurar-se com suposições verossímeis. Substancialmente, Aristóteles assume a mesma atitude em relação ao M: este às vezes é oposto ã verdade, mas outras vezes é a forma aproximaliva e imperfeita que a verdade assume, quando, p. ex., explica-se "a razão de uma coisa em forma de M." A esse conceito de M. como verdade imperfeita ou diminuída freqüentemente se une a atribuição de validade moral ou religiosa ao M. O que o M. diz — supõe-se — não é demonstrável nem
claramente concebível, mas sempre é claro o
seu significado moral ou religioso, ou seja o
que ele ensina sobre a conduta do homem em
relação aos outros homens ou em relação à di-
vindade.
Natureza - 0 mundo físico, como conjunto dos reinos mineral, vegetal e animal, considerado como um todo submetido a leis, as "leis naturais" (em oposição a leis mo-rais e a leis políticas). As forças que produzem os fenômenos naturais. Em um sentido teológico, o mundo criado por Deus. Opõe-se a cultura. no sentido daquilo que é criado pelo homem. que é produto de uma obra humana. Opõe-se também a sobrenatural, aquilo que transcende o mundo físico, que lhe é externo.
Relativismo - Doutrina que considera todo conhecimento relativo como dependente de fa-tores contextuais, e que varia de
acordo com as circunstâncias, sendo impossível estabelecer-se um conhecimento absoluto e uma certeza definitiva.
2. Em um sentido ético, concepção que con-sidera todos os valores morais como relativos a uma determinada cultura e a uma
determinada época, podendo portanto variar no espaço e no tempo, não possuindo fundamentos absolutos, nem caráter universal.
2. Tesouro coletivo de saberes possuído pela humanidade ou por certas civilizações: a cultura helênica, a cultura ocidental etc.
Determinismo - 1. Co-mo princípio segundo o qual os fenômenos da natureza são regidos por leis, o determinismo é a condição de possibilidade da ciência: "A definição do determinismo pela previsão rigorosa dos fenômenos parece a única que a física pode aceitar, por ser a única realmente verificável" (Louis de Broglie).
2. Doutrina filosófica que implica a negação do *livre-arbítrio e segundo a qual tudo, no universo, inclusive a vontade humana.
está sub-metido à necessidade. Com Descartes, a natureza é matemática em sua essência: uma natureza que não fosse
matemática contradiria a idéia de perfeição divina. Para Espinosa. 'não há na alma nenhuma vontade absoluta ou livre". Em Kant,
o determinismo deixa de ser metafísico para fazer parte da legislação que o espírito impõe às coisas para conhecê-las. Não há
oposição entre o determinismo e a liberdade, porque ele pertence à ordem dos fenômenos, enquanto a liberdade pertence à ordem
numenal.
Linguagem - 1. Em um sentido genérico, pode-se definir a linguagem como um *sistema de *signos convencionais que pretende representar a *realidadc e que é usado na comunicação humana. Distinguem-se, em algumas teorias, a língua empírica, concreta (por ex., o português, o inglês etc.) da linguagem como estrutura lógica, formal e abstrata, subjacente a todas as línguas. Teorias como a de *Chomsky, por exemplo. buscam nesse sentido a determinação de universais linguísticos que constitui-riam precisamente essa estrutura. Algumas teorias valorizam mais o aspecto comunicacional da linguagem,
considerando que isso define sua natureza; outras definem a linguagem como um sistema de signos cujo propósito é a referência
ao real a representação da realidade.
Mito - Na Antigüidade clássica, o M. é considerado um produto inferior ou deformado da atividade intelectual. A ele era atribuída, no máximo, "verossimilhança", enquanto a "verdade" pertencia aos produtos genuínos do intelecto. Esse foi o ponto de vista de Platão e de Aristóteles. Platão contrapõe o M. à verdade ou à narrativa verdadeira, mas ao mesmo tempo atribui-lhe verossimilhança, o que em certos campos, é a única validade a que o discurso humano pode aspirar e, em outros, expressa o que de melhor e mais verdadeiro se pode encontrar. Também para Platão o M. constitui a "via humana mais curta" para a persuasão; em conjunto, seu domínio é representado pela zona que fica
além do círculo estrito do pensamento racional, na qual só é lícito aventurar-se com suposições verossímeis. Substancialmente, Aristóteles assume a mesma atitude em relação ao M: este às vezes é oposto ã verdade, mas outras vezes é a forma aproximaliva e imperfeita que a verdade assume, quando, p. ex., explica-se "a razão de uma coisa em forma de M." A esse conceito de M. como verdade imperfeita ou diminuída freqüentemente se une a atribuição de validade moral ou religiosa ao M. O que o M. diz — supõe-se — não é demonstrável nem
claramente concebível, mas sempre é claro o
seu significado moral ou religioso, ou seja o
que ele ensina sobre a conduta do homem em
relação aos outros homens ou em relação à di-
vindade.
Natureza - 0 mundo físico, como conjunto dos reinos mineral, vegetal e animal, considerado como um todo submetido a leis, as "leis naturais" (em oposição a leis mo-rais e a leis políticas). As forças que produzem os fenômenos naturais. Em um sentido teológico, o mundo criado por Deus. Opõe-se a cultura. no sentido daquilo que é criado pelo homem. que é produto de uma obra humana. Opõe-se também a sobrenatural, aquilo que transcende o mundo físico, que lhe é externo.
Relativismo - Doutrina que considera todo conhecimento relativo como dependente de fa-tores contextuais, e que varia de
acordo com as circunstâncias, sendo impossível estabelecer-se um conhecimento absoluto e uma certeza definitiva.
2. Em um sentido ético, concepção que con-sidera todos os valores morais como relativos a uma determinada cultura e a uma
determinada época, podendo portanto variar no espaço e no tempo, não possuindo fundamentos absolutos, nem caráter universal.
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