Respostas
respondido por:
0
Com o crescente desenvolvimento de tecnologias voltadas para a agricultura, são
evidentes os incrementos na utilização de insumos, em especial de pesticidas. O uso de
agroquímicos vem contribuindo para o aumento da produtividade agrícola, mas também
tem sido responsável por efeitos adversos sobre o meio ambiente e a saúde humana.
Atualmente, com o avanço da agricultura de base agroecológica, novas medidas de
proteção de plantas vêm apresentando destaque, como a indução de resistência, que é
ativação de mecanismos de defesa vegetal para o controle de pragas e doenças. Um
enorme volume de pesquisas dentro da fitopatologia se concentra no fenômeno da
especificidade entre o patógeno e o hospedeiro, fenômeno de reconhecimento, do papel
das fitotoxinas e enzimas microbianas extracelulares na patogênese e dos fatores
bioquímicos de resistência, como compostos fenólicos, fitoalexinas e proteínas
relacionadas a patogênese. As plantas medicinais possuem compostos secundários que
tanto podem ter ação fungitóxica (ação antimicrobiana direta) como elicitora, ativando
mecanismos de defesa nas plantas (ação indireta). O uso de medicamentos
homeopáticos também usados como métodos de controle alternativo tem demonstrado
capacidade para induzir a produção de metabólitos secundários como às proteínas
relacionadas à patogênese. Esta revisão contém informações sobre trabalhos com
extratos de plantas medicinais e homeopatia em modelos vegetais, onde o uso destes
tem sido buscado como principal objetivo o controle de fitopatógenos, sua
potencialidade e perspectivas de avanço visando uma agricultura de baixo impacto.
Palavras-chave: controle alternativo, indução de resistência, plantas medicinais,
homeopatia
Perguntas similares
6 anos atrás
6 anos atrás
6 anos atrás
8 anos atrás
9 anos atrás