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Cosme da Silva Campos foi destaque do Nacional-AM e do Atlético-MG no início da década de 1970. Contudo, o principal marco que o jogador representou no futebol brasileiro não remete a nenhum feito dentro das quatro linhas. Em vez disso, ele é responsável pelo primeiro caso de doping do país na modalidade.
O desempenho de Cosme no início de sua trajetória, no Nacional-AM, despertou o interesse de muitas equipes grandes do país. Autor de 14 gols no Campeonato Brasileiro de 1972, ele foi negociado com o Atlético-MG na temporada seguinte, quando tinha 21 anos.
Por conta do início arrebatador e do sucesso no Atlético-MG, Cosme vinha tendo o nome constantemente lembrado entre os atletas que mereciam convocações para a seleção que disputaria a Copa do Mundo de 1974. Todavia, a situação do atacante mudou radicalmente por conta do caso de doping.
A partida em que Cosme foi flagrado aconteceu no dia 18 de novembro de 1973, num jogo do Atlético-MG contra o Vasco. O exame do atacante apontou consumo de efedrina, substância estimulante proibida pelo controle antidoping.
Depois do resultado positivo no exame antidoping, Cosme alegou que vinha tomando remédios por indicação de Haroldo Lopes da Costa, médico do Atlético-MG, e que não sabia que esses produtos continham efedrina. O atacante foi suspenso dos gramados por seis meses.
Duas semanas antes do jogo em que Cosme foi flagrado no antidoping, o Atlético-MG disputou outro confronto com o Vasco e o atacante perdeu três dentes em uma disputa de bola pelo alto. Por conta disso, ele passou a tomar antibióticos, analgésicos e antiinflamatórios.
O problema é que Haroldo Lopes da Costa não informou a Confederação Brasileira de Desportos sobre a medicação de Cosme. Assim, o atacante não teve como usar esse argumento ao ser julgado pelo resultado do exame.
Talvez por conta do doping, Cosme teve a carreira marcada e não conseguiu reeditar o desempenho que havia apresentado no início da carreira. O atacante encerrou sua trajetória no futebol em 1985, depois de uma passagem pelo Marília.
Desde então, em comparação com outras modalidades, o futebol é um esporte com pequena incidência de casos positivos de doping. Atualmente, a Fifa aponta que são realizados 20 mil exames por ano no esporte e que apenas 1,1% deles tem resultado positivo, sendo 0,4% por maconha ou cocaína.
O desempenho de Cosme no início de sua trajetória, no Nacional-AM, despertou o interesse de muitas equipes grandes do país. Autor de 14 gols no Campeonato Brasileiro de 1972, ele foi negociado com o Atlético-MG na temporada seguinte, quando tinha 21 anos.
Por conta do início arrebatador e do sucesso no Atlético-MG, Cosme vinha tendo o nome constantemente lembrado entre os atletas que mereciam convocações para a seleção que disputaria a Copa do Mundo de 1974. Todavia, a situação do atacante mudou radicalmente por conta do caso de doping.
A partida em que Cosme foi flagrado aconteceu no dia 18 de novembro de 1973, num jogo do Atlético-MG contra o Vasco. O exame do atacante apontou consumo de efedrina, substância estimulante proibida pelo controle antidoping.
Depois do resultado positivo no exame antidoping, Cosme alegou que vinha tomando remédios por indicação de Haroldo Lopes da Costa, médico do Atlético-MG, e que não sabia que esses produtos continham efedrina. O atacante foi suspenso dos gramados por seis meses.
Duas semanas antes do jogo em que Cosme foi flagrado no antidoping, o Atlético-MG disputou outro confronto com o Vasco e o atacante perdeu três dentes em uma disputa de bola pelo alto. Por conta disso, ele passou a tomar antibióticos, analgésicos e antiinflamatórios.
O problema é que Haroldo Lopes da Costa não informou a Confederação Brasileira de Desportos sobre a medicação de Cosme. Assim, o atacante não teve como usar esse argumento ao ser julgado pelo resultado do exame.
Talvez por conta do doping, Cosme teve a carreira marcada e não conseguiu reeditar o desempenho que havia apresentado no início da carreira. O atacante encerrou sua trajetória no futebol em 1985, depois de uma passagem pelo Marília.
Desde então, em comparação com outras modalidades, o futebol é um esporte com pequena incidência de casos positivos de doping. Atualmente, a Fifa aponta que são realizados 20 mil exames por ano no esporte e que apenas 1,1% deles tem resultado positivo, sendo 0,4% por maconha ou cocaína.
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