• Matéria: História
  • Autor: atsoonoficial1
  • Perguntado 7 anos atrás

urgentee:resumo sobre a civilização egípcia

Respostas

respondido por: jailson356
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Introdução 

 

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3.200 a.C. (unificação do norte e sul) a 32 a.C. (domínio romano).

 

A importância do rio Nilo

 

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

 

Sociedade Egípcia 

 

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.  

 

Escrita no Egito Antigo 

 

A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.  

 

Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguista e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.

 

 

 



 

 

 

Hieróglifos: a escrita egípcia

 

 

 

 

 


Economia 

 

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).  

 

Religião no Egito Antigo: a vida após a morte 

 

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

 

Mumificação 

 

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam: chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

 

Civilização 

 

A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

 

Arquitetura egípcia 

 

No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Muitas destas construções foram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides, a esfinge de Gizé e o templo de Ramsés II (em Abu Simbel) são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

 

Aconteceu na História do Egito:

 

- Por volta de 3100 a.C., o faraó Menés I funda a Primeira Dinastia egípcia ao unificar as diversas culturas do Nilo (Alto e Baixo Egito).

 

- Por volta de 2500 a.C., os egípcios começam a usar os papiros para produzir registros de diversas naturezas.

 

- Por volta de 1580 a.C., começa a ser escrito o Livro dos Mortos (escritos religiosos e místicos) em papiros. Eram colocados junto às múmias nos sarcófagos, que ficavam dentro das pirâmides.

 

- Por volta de 1260 a.C. foram construídos dois grandes e imponente templos, localizados em Abu Simbel (sul do Egito). Um em homenagem ao faraó Ramsés II e o outro a sua esposa Nefertari.

respondido por: akaua6443
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Resposta:

O verdadeiro Egito

[...] Os egípcios eram agricultores, mas sua ci-

vilização também era rica em artesãos, arquitetos,

escultores e escribas de qualidade excepcional [...].

No campo da escrita, chegou até nós uma enor-

me quantidade de texto, descrevendo transações

burocráticas do império, histórias com motivo reli-

gioso encontradas em tumbas, poesias e romances

épicos. “Os egípcios produziam tanto ou mais textos

quanto os gregos e os romanos”, conta Brancaglion.

[...] A mulher, [...] vivia em situação confor-

tável para a época. “Elas tinham direitos legais e,

portanto, uma identidade própria”, conta a egip-

tóloga Lise Manniche, da Universidade de Cope-

nhague. Em caso de separação, por exemplo, era

a mulher que ficava com tudo. A herança vinha

também pelo lado feminino.

[...] Em alguns períodos, as mulheres da

nobreza usavam perucas de cabelos verdadeiros e

perfumes com essências raras; as menos ricas e influentes usavam [perucas de] fibras vegetais e

perfumes comuns. Uma pintura preta, chamada

Kohl, era também de uso generalizado nos olhos e

faces de homens e mulheres.

“Alguns egípcios costumavam passar sombra

verde nos olhos e rouge”, diz Manniche. Eram

vaidosos e alegres. Se ficaram com uma imagem

diferente, o problema não é deles.

Como diz Brancaglion, não foram as múmias

dos faraós que nos amaldiçoaram. Fomos nós que

as condenamos.

Explicação:

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