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Faz tempo que o Brasil é um país quase que dependente do agronegócio, devendo à agricultura e à pecuária boa parcela de suas divisas externas, graças às nossas condições privilegiadas de solo, clima e pessoas. Também graças à visão empreendedora do homem do campo que investe recursos e seu esforço nessa atividade tão importante que é produzir alimentos e matéria-prima fundamental para a maioria dos produtos de consumo que são industrializados.
Mas de nada adiantaria termos tudo isso citado acima, se não fosse o papel importante e fundamental de alguém que ainda não pode ser substituído: o trabalhador rural que de sol a sol derrama o seu suor na produção agropecuária. Essa história vem de longe, quando a mão-de-obra rural era formada por servos da gleba de terra, que apesar de não serem considerados escravos, se tornavam reféns do local que ocupavam, não podendo abandonar os lotes que utilizavam para atividade rural.
Alguns desses camponeses descendiam de colonos ou escravos romanos, outros que eram pequenos proprietários se tornaram servos devido sua pouca influência clerical e militar, sofrendo constantes ameaças de invasões ou guerras. Devido a essa situação, passaram a precisar de proteção, recorrendo a um nobre feudal ou à Igreja Católica, entregando a posse de suas terras a uma dessas instituições. Por essa razão, a maioria tornou-se então, servos ou vilões (de vilarejo, não de vilania), sendo livres, podendo deixar a terra, porém submetendo-se a muitas obrigações, inclusive pagando parcelas de sua produção aos senhores.
No Brasil, a história do trabalho rural remonta inicialmente ao chamado camponês, termo difundido no Brasil dos anos 1950, principalmente pela via política através das Ligas Camponesas, não sendo assalariado, nem sendo proprietário de terras, fazendo parte de uma outra categoria social. Na visão acadêmica de então, esse sujeito social era visto apenas pelo seu papel econômico, como uma atividade e não através de suas relações e interações sociais, mantendo estreita relação com o mundo urbano e sua consequente dependência, pois era visto como simples ferramenta de produção para a cidade.
Com o passar do tempo, foi-se transformando as relações de trabalho no meio rural, surgindo a figura do trabalhador rural remunerado, chegando ao formato que conhecemos hoje. Neste meio tempo chegou-se a imaginar que as populações rurais desapareceriam totalmente devido às inovações tecnológicas, mas na verdade estas permitiram novamente uma maior aproximação do campo com o urbano.
Atualmente temos no Brasil cerca de 18 milhões de pessoas envolvidas no trabalho rural, que não se desenvolve de forma homogênea, existindo várias formas de relação econômica, sendo classificas em posseiros, parceiros, pequenos proprietários, arrendatários, assalariados permanentes, assalariados temporários e não remunerados. Infelizmente, apesar de todo nosso desenvolvimento tecnológico e social ainda existem casos de trabalho escravo ou análogo a tal, mas que tem sido combatido tanto pelo poder público quanto pelos verdadeiros empresários rurais que cumprem com suas obrigações e vêem os trabalhadores como parceiros.
Mas de nada adiantaria termos tudo isso citado acima, se não fosse o papel importante e fundamental de alguém que ainda não pode ser substituído: o trabalhador rural que de sol a sol derrama o seu suor na produção agropecuária. Essa história vem de longe, quando a mão-de-obra rural era formada por servos da gleba de terra, que apesar de não serem considerados escravos, se tornavam reféns do local que ocupavam, não podendo abandonar os lotes que utilizavam para atividade rural.
Alguns desses camponeses descendiam de colonos ou escravos romanos, outros que eram pequenos proprietários se tornaram servos devido sua pouca influência clerical e militar, sofrendo constantes ameaças de invasões ou guerras. Devido a essa situação, passaram a precisar de proteção, recorrendo a um nobre feudal ou à Igreja Católica, entregando a posse de suas terras a uma dessas instituições. Por essa razão, a maioria tornou-se então, servos ou vilões (de vilarejo, não de vilania), sendo livres, podendo deixar a terra, porém submetendo-se a muitas obrigações, inclusive pagando parcelas de sua produção aos senhores.
No Brasil, a história do trabalho rural remonta inicialmente ao chamado camponês, termo difundido no Brasil dos anos 1950, principalmente pela via política através das Ligas Camponesas, não sendo assalariado, nem sendo proprietário de terras, fazendo parte de uma outra categoria social. Na visão acadêmica de então, esse sujeito social era visto apenas pelo seu papel econômico, como uma atividade e não através de suas relações e interações sociais, mantendo estreita relação com o mundo urbano e sua consequente dependência, pois era visto como simples ferramenta de produção para a cidade.
Com o passar do tempo, foi-se transformando as relações de trabalho no meio rural, surgindo a figura do trabalhador rural remunerado, chegando ao formato que conhecemos hoje. Neste meio tempo chegou-se a imaginar que as populações rurais desapareceriam totalmente devido às inovações tecnológicas, mas na verdade estas permitiram novamente uma maior aproximação do campo com o urbano.
Atualmente temos no Brasil cerca de 18 milhões de pessoas envolvidas no trabalho rural, que não se desenvolve de forma homogênea, existindo várias formas de relação econômica, sendo classificas em posseiros, parceiros, pequenos proprietários, arrendatários, assalariados permanentes, assalariados temporários e não remunerados. Infelizmente, apesar de todo nosso desenvolvimento tecnológico e social ainda existem casos de trabalho escravo ou análogo a tal, mas que tem sido combatido tanto pelo poder público quanto pelos verdadeiros empresários rurais que cumprem com suas obrigações e vêem os trabalhadores como parceiros.
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