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Quando estudamos o desenvolvimento da expansão marítima, muitos leitores e curiosos se apegam à atrativa e empolgante ideia de que os homens que se envolviam em tal feito eram grandes heróis. Sem dúvida, a coragem de se lançar em águas desconhecidas não pode ser desconsiderada quando pensamos a respeito. Contudo, não podemos deixar de levar em conta que a vida nos navios era cercada por degradações e incômodos que retiram um pouco dessa impressão de grandiosidade.
Em Portugal, nação pioneira nesse processo, o rei era responsável direto pela escolha de um homem de confiança que pudesse organizar tão custosa viagem. Depois de saírem dos estaleiros, as embarcações eram colocadas à frente da Ribeira das Naus, em Lisboa, mesmo lugar onde, pela janela, o rei observava a movimentação dos navios a serem utilizados. Ao longo de cinco dias, estes ficavam estacionados para receberem as munições e víveres necessários para a viagem.
Em Portugal, nação pioneira nesse processo, o rei era responsável direto pela escolha de um homem de confiança que pudesse organizar tão custosa viagem. Depois de saírem dos estaleiros, as embarcações eram colocadas à frente da Ribeira das Naus, em Lisboa, mesmo lugar onde, pela janela, o rei observava a movimentação dos navios a serem utilizados. Ao longo de cinco dias, estes ficavam estacionados para receberem as munições e víveres necessários para a viagem.
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