Em seu texto As limitações do método comparativo da antropologia (2006), Boas aponta sua crítica não tanto para a teoria evolucionista, mas ao seu método. Para ele, não se poderia apreender a realidade das culturas estudadas se o antropólogo as tratasse como inscritas fora da história, isto é, se o antropólogo não enxergasse nelas as diferentes temporalidades existentes entre os homens, se eles não percebessem que não há apenas diferentes formas de ¿evoluir¿, mas também que essa evolução, se é possível chamar assim, atende a critérios muito restritos e delimitados pela cultura, e não a critérios estabelecidos anteriormente a elas, em outro lugar, como a Europa.
Essa abordagem proposta por Boas, que originou uma nova perspectiva das ciências sociais em relação ao estudo das culturas, é denominada:
a.
Relativismo, que entendia que as culturas deveriam ser entendidas a partir de seus próprios contextos e particularidades.
b.
Difusionismo, que entendia os desenvolvimentos evolutivos das culturas como resultado dos deslocamentos dos povos pelo globo.
c.
Materialismo, que compreendia as culturas a partir de um estudo histórico e arqueológico da cultura material.
d.
Determinismo, que postulava que as culturas eram determinadas por fatores externos, como as características geográficas e biológicas.
e.
Etnocentrismo, que entendia as culturas primitivas como evolutivamente inferiores às culturas civilizadas.
Respostas
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Olá,
Como fica claro no texto, Franz Boas não acreditava que uma posição geográfica era tão determinante na "evolução" humana, e sim os elementos culturais que os povos foram capazes de construir e disseminar.
Sendo assim, não haveria superioridade étnica ou cultural, e sim uma diversidade enorme de maneiras que um povo poderia evoluir; cada um de acordo com a cultura construída.
E é por isso que concluímos que Franz Boas acreditava que a evolução humana era sempre relativa a Cultura: resposta correta é Relativismo, alternativa A.
Espero ter ajudado!
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