Não quero o Zeus Capitolino
Hercúleo e belo,
Talhar no mármore divino
Com o camartelo.
Que outro – não eu! – a pedra corte
Para, brutal,
Erguer de Atene o altivo porte
Descomunal.
Mais que esse vulto extraordinário,
Que assombra a vista,
Seduz-me um leve relicário
De fino artista.
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.
BILAC, Olavo. Profissão de fé.
O fragmento do poema parnasiano Profissão de fé, de Olavo Bilac, apresenta o rebuscamento formal típico dessa escola literária. O único recurso que não tem sintonia com a preocupação formal do parnasianismo é
A
rimas ricas.
B
versos livres.
C
cavalgamento.
D
Respostas
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4
como a letra D não está visível, a mais provável é a letra B
respondido por:
3
Resposta:
faltou o resto da questão, tem a letra E) Parnasianismo, que no caso é a resposta correta.
Explicação:
O poema Profissão de fé exemplifica bem a crença do fazer poético dentro da estética da escola parnasiana, pois nele forma e conteúdo expressam bem o conceito de poesia defendido pelos poetas que se dedicaram ao culto à forma e à tradição
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