7.(UFRj) A pílula anticoncepcional feminina é composta de estrógenos e hormônios progesta-cionais sintéticos que impedem a formação do óvulo (ovócito II) pelo ovário. Em geral, a mulher toma a pílula por 21 dias consecutivos, interrompe o uso da pílula por alguns dias e, em seguida, inicia uma nova série. Alguns médicos, entretanto, prescrevem o uso continuado da pílula, sem interrupções.Que diferença no ciclo feminino, particularmente no útero, terá esse segundo procedimento, quando comparado ao uso interrompido do medicamento?
Respostas
Olá!
A pilula anticoncepcional contém os hormônios estrogênio e progesterona, responsáveis por inibir os hormônios LH e FSH, os quais realizam a promoção da ovulação e da maturação do ovócito II.
Todavia, ao se manter a pílula, o corpo irá constantemente manter os níveis de progesterona altos, o que levará a um impedimento recorrente da menstruação, o que pode ser perigoso à longo prazo, por conta da interrupção do ciclo menstrual.
Quando o uso da pílula anticoncepcional é contínuo, a diferença no ciclo é que não ocorrerá a menstruação, pois o endométrio não descolará, e a mulher não ovulará.
Uso de pílula anticoncepcional
As pílulas anticoncepcionais que contêm estrogênio e progestogênio são chamadas de combinadas. Enquanto o estrogênio promove a proliferação do endométrio e inibe o FSH (causando um pico de LH), a progesterona promove a atrofia e inibe o LH. Assim, com essa inibição de LH e de FSH não ocorre a ovulação. Além disso, o sistema endócrino da mulher "entende" que ela está grávida e não promove a liberação do endométrio, que é a menstruação em si.
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