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OS SERINGUEIROS foram muito usados para exterminar as populações indígenas. Quando o seringalista – o dono do seringal – sabia que existia uma região habitada por índios, reunia os seringueiros para que atacassem e destruíssem as malocas. Depois do massacre, ali construíam o “barracão“, a sede do seringal.
Mas a vida dos seringueiros não era fácil. Devido ao isolamento no meio da florestas, as famílias compravam as mercadorias de primeira necessidade, como sal, redes, pólvora e fósforos, no barracão do patrão.
O dinheiro para pagar essas mercadorias era ganho com o trabalho de cortar seringa: fazer o corte na casca da seringa e recolher o látex que escorre. Mas, como o preço cobrado pelas mercadorias não era muito alto, o dinheiro ganho nunca era suficiente para pagá-las, e as famílias ficavam sempre devendo no barracão do patrão.
Enquanto não pagassem, não poderiam abandonar o seringal. Se tentassem fugir, a polícia e os jagunços os matavam. Com isso, o seringueiro tornava-se um tipo de “escravo”.
No seringal também existe até hoje o “regatão”. Ele é um comerciante que coloca mercadorias em barcos e desce o rio trocando-as por borracha. Assim como o seringalista, o regatão vende as mercadorias por um preço alto e paga um baixo preço pela borracha.
A vida num seringal
Os seringueiros e suas mulheres caçam, pescam e plantam milho e mandioca para fazer farinha. Também coletam borracha e castanha. As crianças nadam, pescam e carregam uma as outras brincando de serem sacos de castanhas.
As famílias moram no meio da floresta, longe umas das outras. O nome que se dá a cada lugar de moradia de uma família no seringal é “colocação”. Muitas vezes, para chegar de uma colocação à outra, é necessário andar durante horas pela floresta. Por isso, as famílias de seringueiro se encontram de vez em quando em festejos, ocasiões em que os solteiros aproveitam para arrumar casamento.
As casas eram muito simples, feitas de paxiúba, uma palmeira abundante na Amazônia. Dormiam-se em redes e quase não existiam móveis. As casas são palafitas, isto é, contruídas sobre estacas, para evitar umidade na época de chuvas intensas, e a entrada de bichos como cobras e onças. Tinham poucas roupas e sapatos, não é necessário armário. O fogão é feito geralmente de barro e só tem uma “boca”.
O nascimento de uma criança é sempre anunciado pelo pai a toda vizinhança. Quando a parteira da a notícia sobre o sexo do bebê, o pai pega a espingarda e, se for menino dá um tiro pra cima, se for menina, dá dois tiros.
Os seringueiros fizeram o personagem principal do Ciclo da Borracha, que ocorreu, em seu auge, durante os anos de 1879 e 1912. Período esse que deu um grande impulso econômico em cidades como Manaus, Porto Velho e Belém. Essa era a vida e o trabalho de um seringueiro.
Mas a vida dos seringueiros não era fácil. Devido ao isolamento no meio da florestas, as famílias compravam as mercadorias de primeira necessidade, como sal, redes, pólvora e fósforos, no barracão do patrão.
O dinheiro para pagar essas mercadorias era ganho com o trabalho de cortar seringa: fazer o corte na casca da seringa e recolher o látex que escorre. Mas, como o preço cobrado pelas mercadorias não era muito alto, o dinheiro ganho nunca era suficiente para pagá-las, e as famílias ficavam sempre devendo no barracão do patrão.
Enquanto não pagassem, não poderiam abandonar o seringal. Se tentassem fugir, a polícia e os jagunços os matavam. Com isso, o seringueiro tornava-se um tipo de “escravo”.
No seringal também existe até hoje o “regatão”. Ele é um comerciante que coloca mercadorias em barcos e desce o rio trocando-as por borracha. Assim como o seringalista, o regatão vende as mercadorias por um preço alto e paga um baixo preço pela borracha.
A vida num seringal
Os seringueiros e suas mulheres caçam, pescam e plantam milho e mandioca para fazer farinha. Também coletam borracha e castanha. As crianças nadam, pescam e carregam uma as outras brincando de serem sacos de castanhas.
As famílias moram no meio da floresta, longe umas das outras. O nome que se dá a cada lugar de moradia de uma família no seringal é “colocação”. Muitas vezes, para chegar de uma colocação à outra, é necessário andar durante horas pela floresta. Por isso, as famílias de seringueiro se encontram de vez em quando em festejos, ocasiões em que os solteiros aproveitam para arrumar casamento.
As casas eram muito simples, feitas de paxiúba, uma palmeira abundante na Amazônia. Dormiam-se em redes e quase não existiam móveis. As casas são palafitas, isto é, contruídas sobre estacas, para evitar umidade na época de chuvas intensas, e a entrada de bichos como cobras e onças. Tinham poucas roupas e sapatos, não é necessário armário. O fogão é feito geralmente de barro e só tem uma “boca”.
O nascimento de uma criança é sempre anunciado pelo pai a toda vizinhança. Quando a parteira da a notícia sobre o sexo do bebê, o pai pega a espingarda e, se for menino dá um tiro pra cima, se for menina, dá dois tiros.
Os seringueiros fizeram o personagem principal do Ciclo da Borracha, que ocorreu, em seu auge, durante os anos de 1879 e 1912. Período esse que deu um grande impulso econômico em cidades como Manaus, Porto Velho e Belém. Essa era a vida e o trabalho de um seringueiro.
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