7.[Fuvest-SP] Leia este texto:Revelação do subúrbioQuando vou para Minas, gosto de ficar de pé, contra a[vidraça do carro*,Vendo o subúrbio passar.O subúrbio todo se condensa para ser visto depressa, Com medo de não repararmos suficientemente Em suas luzes que mal têm tempo de brilhar.A noite come o subúrbio e logo o devolve,Ele reage, luta, se esforça,Até que vem o campo onde pela manhã repontam[laranjaisE à noite só existe a tristeza do Brasil.Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo, 1940.(*) carro: vagdo ferroviário poro passageiros.Considerados no contexto, dentre os mais de dez verbos no presente, empregados no poema, exprimem ideia, respectivamente, de habitualidade e continuidade:«) “gosto" e “repontam".b)“condensa" e "esforça".c)“vou" e “existe".d)“têm" e “devolve".e)“reage" e “luta".
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Olá, tudo bem?
A alternativa correta é a letra a) "gosto" e "repontam".
No verso "Quando vou para Minas, gosto de ficar de pé, contra a vidraça do carro", o verbo "gosto" expressa a ideia de que sempre que o eu-lírico vai para Minas, ele fica frente à vidraça do carro. Assim, a "habitualidade" está implícita.
No verso "Até que vem o campo onde pela manhã repontam laranjais", a ideia de continuidade está expressa pelo verbo "repontam", pois o eu-lírico, que se encontra dentro do vagão de trem, observa a passagem das paisagens (entre elas, os laranjais).
Espero ter ajudado! (:
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Resposta:
Letra C “vou” e “existe”.
Explicação:
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