Respostas
Os iluministas eram contrários à confusão entre Igreja e Estado, religião e política, assim como eram contrários ao dogmatismo científico e social que a Igreja representava - e sobre o qual se sustentava - de modo que eram grandes críticos desta instituição, que viam, junto com a Monarquia Absolutista, como a grande responsável pelo obscurantismo - o atraso cultural e a rejeição da ciência como método - da sociedade de então.
Por conta desta relação alguns iluministas mais radicais, como Robespierre, tentaram criar uma outra "religião" - a religião da razão - de modo a servir como um período de transição para que o povo abandonasse a Igreja Católica em prol da "Igreja" da razão, visando um dia a possibilidade de abandonar de vez a religiosidade e passar a explicar o mundo somente em bases racionais e demonstráveis.