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Desemprego em Espanha
O desemprego em Espanha é o mais elevado da União Europeia, com 24,3% da população activa desempregada no país vizinho, no mês de Abril.
Os jovens são fortemente atingidos por esta chaga social, com mais de 51,1% dos espanhóis entre os 15 e os 24 anos a estarem desocupados. Espanha é seguida de perto pelo Grécia com 21,7% e Letónia e Portugal com 15,2%.
– Recapitalização da banca
O Bankia foi o primeiro banco a ser resgatado pelo Executivo de Mariano Rajoy e cerca de 23 mil milhões entraram na instituição.Algumas estimativas apontam para uma necessidade de financiamento na ordem dos 50 a 60 mil milhões de euros.
O ministro da Economia, Luis De Guindos, já veio alertar que somente no mês de Julho serão conhecidas as necessidades de financiamento da banca espanhola. De Guindos disse recentemente que no dia 11 de julho o Fundo Monetário Internacional irá publicar o seu parecer relativo ao sector bancário do país.
Assim, ficarão conhecidas as necessidades do sector financeiro e, uma semana depois, serão conhecidas as conclusões das consultoras contratadas pelo Ministério da Economia e Banco de Espanha.
Para o presidente do Banco Santander, Emilio Botín, os problemas do sector bancário espanhol ficariam resolvidos se a União Europeia entrasse com 40 mil milhões de euros.
– Custos do financiamento
O juro da dívida a longo prazo espanhola negociou próximo dos 7% a semana passada, tendo fechado a negociação nos 6,6% a 30 de Maio, um máximo nos últimos seis meses.
O máximo anterior tinha sido alcançado a 25 de Novembro com 6,7% mas tinha vindo a descer para o mínimo de 4,8% em Fevereiro e Março devido à injecção de dinheiro nos bancos pelo Banco Central Europeu (BCE), a mini-bazuca, através do programa LTRO. Parte deste dinheiro foi utilizado pelos bancos para comprar dívida soberana do seu país no mercado secundário.
Os 7% são considerados a linha de não retorno e foi com os juros a este nível que Portugal, Grécia e Irlanda tiveram que recorrer ao resgate financeiro internacional.
As autoridades espanholas tem vindo a pedir por mais intervenção do BCE nomeadamente ao comprar dívida soberana no mercado secundário, mas os responsáveis do banco de Frankfurt não se tem mostrado receptivos aos apelos de Madrid.
– Crédito mal parado do imobiliário nos bancos
O crédito mal parado nos bancos aumentou 33% o ano passado para os 148 mil milhões de euros, segundo dados do Banco de Espanha. O mal parado no crédito à habitação alcançou os 8,5% do total da carteira de créditos do sector bancário em Março, registando a percentagem mais alta desde que a bolha imobiliária explodiu em Espanha em 2008-2009.
– Controlo das contas nas autonomias
Espanha teve um défice orçamental de 8,% em 2011, mais 2,5% do que o estabelecido com a Comissão Europeia no Programa de Estabilidade para o ano passado.
As comunidades autónomas foram as grandes responsáveis pelo desvio de cerca de 25 mil milhões de euros, com 1,64% do desvio a pertencer às autonomias.
O desemprego em Espanha é o mais elevado da União Europeia, com 24,3% da população activa desempregada no país vizinho, no mês de Abril.
Os jovens são fortemente atingidos por esta chaga social, com mais de 51,1% dos espanhóis entre os 15 e os 24 anos a estarem desocupados. Espanha é seguida de perto pelo Grécia com 21,7% e Letónia e Portugal com 15,2%.
– Recapitalização da banca
O Bankia foi o primeiro banco a ser resgatado pelo Executivo de Mariano Rajoy e cerca de 23 mil milhões entraram na instituição.Algumas estimativas apontam para uma necessidade de financiamento na ordem dos 50 a 60 mil milhões de euros.
O ministro da Economia, Luis De Guindos, já veio alertar que somente no mês de Julho serão conhecidas as necessidades de financiamento da banca espanhola. De Guindos disse recentemente que no dia 11 de julho o Fundo Monetário Internacional irá publicar o seu parecer relativo ao sector bancário do país.
Assim, ficarão conhecidas as necessidades do sector financeiro e, uma semana depois, serão conhecidas as conclusões das consultoras contratadas pelo Ministério da Economia e Banco de Espanha.
Para o presidente do Banco Santander, Emilio Botín, os problemas do sector bancário espanhol ficariam resolvidos se a União Europeia entrasse com 40 mil milhões de euros.
– Custos do financiamento
O juro da dívida a longo prazo espanhola negociou próximo dos 7% a semana passada, tendo fechado a negociação nos 6,6% a 30 de Maio, um máximo nos últimos seis meses.
O máximo anterior tinha sido alcançado a 25 de Novembro com 6,7% mas tinha vindo a descer para o mínimo de 4,8% em Fevereiro e Março devido à injecção de dinheiro nos bancos pelo Banco Central Europeu (BCE), a mini-bazuca, através do programa LTRO. Parte deste dinheiro foi utilizado pelos bancos para comprar dívida soberana do seu país no mercado secundário.
Os 7% são considerados a linha de não retorno e foi com os juros a este nível que Portugal, Grécia e Irlanda tiveram que recorrer ao resgate financeiro internacional.
As autoridades espanholas tem vindo a pedir por mais intervenção do BCE nomeadamente ao comprar dívida soberana no mercado secundário, mas os responsáveis do banco de Frankfurt não se tem mostrado receptivos aos apelos de Madrid.
– Crédito mal parado do imobiliário nos bancos
O crédito mal parado nos bancos aumentou 33% o ano passado para os 148 mil milhões de euros, segundo dados do Banco de Espanha. O mal parado no crédito à habitação alcançou os 8,5% do total da carteira de créditos do sector bancário em Março, registando a percentagem mais alta desde que a bolha imobiliária explodiu em Espanha em 2008-2009.
– Controlo das contas nas autonomias
Espanha teve um défice orçamental de 8,% em 2011, mais 2,5% do que o estabelecido com a Comissão Europeia no Programa de Estabilidade para o ano passado.
As comunidades autónomas foram as grandes responsáveis pelo desvio de cerca de 25 mil milhões de euros, com 1,64% do desvio a pertencer às autonomias.
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