Respostas
1. Movimentos de igualdade racial
Desde a abolição, os negros passaram a se abrigar em guetos e comunidades, sendo marginalizados. O fim da escravidão não havia mudado a mentalidade social que, por muito tempo e ainda hoje, os vê como inferiores.
Com o passar dos anos, diversos movimentos sociais em defesa da igualdade racial foram criados com o objetivo de conquistar direitos.
E mesmo que a situação ainda seja de vulnerabilidade e preconceito, o Brasil avançou na criação de políticas públicas para a população negra, e os movimentos estão aí para garantir que essa luta continue.
Entre essas conquistas está a criação das cotas para negros, que reservam uma certa porcentagem de vagas a pessoas de etnias distintas. Ainda há polêmica em torno das cotas, mas não deixa de representar um grande avanço.
Há um grande caminho pela frente. Os negros ainda vivenciam a desigualdade nas relações de trabalho, além do preconceito velado de um país que registra casos de racismo nos dias de hoje.
Alguns grupos pela igualdade racial que vale a pena conhecer são: Instituto da Mulher Negra, Uneafro Brasil, Educafro, Movimento Negro Unificado, Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ), Quilombação.
2. Movimentos de igualdade de gênero
Apesar de trazer muitas vitórias em sua trajetória, o Movimento Feminista tem, ainda, um grande caminho pela frente.
A mulher ainda é vista por muitos como objeto, sendo criticada pela sua forma de vestir e se portar. Inúmeras são vítimas de violência sexual, psicológica, física e ideológica, ferindo gravemente o direito a autonomia pelo próprio corpo.
Apesar do movimento feminista já atuar há algumas décadas, percebe-se que atualmente ele está diferente. Algumas pessoas dizem que o feminismo de hoje é multifacetado, sendo criados diversos grupos com interesses semelhantes, mas cada um defendendo uma pauta específica.
No passado, essa luta se concentrava na conquista pelo direito ao voto, pela igualdade salarial e inserção do mercado de trabalho. Hoje, o movimento agrega outras pautas e ganha espaço não apenas nas ruas, mas principalmente nas redes sociais.
Recentemente, campanhas a favor da legalização do aborto, como forma de conquista pela autonomia do corpo, e contra a cultura do estupro que acomete mulheres de todas as idades se espalham em todo o mundo.
Movimentos em defesa da mulher que vale a pena conhecer: Movimento Mulheres em Luta, Movimento Mulheres Camponesas, Think Olga.