• Matéria: História
  • Autor: turismologa
  • Perguntado 8 anos atrás

por que em um determinado momento do conflito a se paraliza?
1° guerra mundial

Respostas

respondido por: BrunaRayanefarias
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Bom eu tenho um texto salvo ele me ajudou Bastante e n sei se vai te ajudar

TEXTO.

A Primeira Guerra Mundial foi um conflito em larga escala iniciado em agosto de 1914 e que terminou no fim do ano de 1918 e envolveu grandes potências da Europa e de outros continentes e países ao redor do globo que tinham alguma ligação com essas potências. A conjuntura política, econômica e militar que levou ao conflito se formou ao longo do fim do século 19 e percorreu todo o século XX criando as condições para que a guerra estourasse em 1914. Assim, vários fatos podem ser apontados como causas da Primeira Guerra Mundial, dependendo do ponto de vista de quem realiza a análise.

O Imperialismo

O caráter expansionista e dominador de algumas potências europeias no final do século XIX deu início a uma política que foi denominada de “Imperialismo”, pela qual uma potência dominava, subjugava e controlava uma área específica de interesse, seja onde estivesse.

Essa política Imperialista levou a França e a Inglaterra num primeiro momento, e a Alemanha, a Itália, a Bélgica e alguns outros países europeus e buscar aumentar o seu poder e influência no mundo todo, gerando atritos entre eles, com consequências muitas vezes militares, aumentando as rivalidades.

O Nacionalismo

O nacionalismo, surgido no século XIX contaminou muitos povos na Europa do final do século XIX e início do século XX. Embasados em histórias, grandes personagens, mitos e discursos políticos, vários povos europeus que se encontravam divididos em vários estados ou ocupados, dominados por outros povos acabaram por avivar um sentimento de pertencimento nacional que deu início a uma série de problemas políticos e militares na Europa.

O exemplo mais claro nesse sentido é a Sérvia, de tradição católica ortodoxa, mas que não existia enquanto Estado independente, sendo subordinada ao Império Austro Húngaro. Ali surgiu o movimento que seria o estopim para a Primeira Guerra Mundial.

A questão balcânica

Uma das primeiras e mais importantes causas da Primeira Guerra Mundial é a grande disputa travada entre as potências européias no intuito de influenciar uma região específica e extremamente importante da Europa, os Bálcãs. Local de união entre os continentes europeu e asiático, a região tem papel importantíssimo desde a Idade Antiga e foi visada e conquistada por diferentes impérios. A região é lar, há séculos, de povos de diferentes religiões e culturas, influenciadas ou protegidas por diferentes potências ao longo do tempo. Muçulmanos vindos da Ásia, cristãos ortodoxos de influência russa e cristãos católicos romanos dividem o espaço dessa região. No início do século XX, a região é dominada e permanece por um tempo sob as ordens do Império Austro Húngaro.

As Rivalidades

Outro fator de destaque que contribuiu muito para a Guerra foram as rivalidades entre as potências europeias no fim do século XIX e começo do século XX. Nesse sentido cabe destacar algumas disputas:

Alemanha X Inglaterra: A Inglaterra dominava a Europa há tempos e controlava o comércio marítimo no continente até o século XIX. No entanto, a partir da unificação alemã em 1871, os ingleses ganham um rival de peso tanto no comércio marítimo quanto no domínio militar. A Marinha de Guerra alemã passa a rivalizar com a marinha real inglesa em todos os níveis.

Os alemães passaram a ter também uma forte disputa com os franceses pelo domínio da Europa Central. Países vizinhos, a Alemanha e a França haviam ido à guerra em 1870 pela região da Alsácia Lorena, de população francesa, mas reivindicada pelos alemães, que venceram e a anexaram ao seu novo país. Isso gerou um revanchismo que permeará toda a primeira metade do século XX.

Bibliografia:

HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991; Tradução Marcos Santarrita; - São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
RÉMOND, R (2009), Introdução à História do Nosso Tempo: Do Antigo Regime aos Nossos Dias, Lisboa: Gradiva, 3ª edição
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