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A CRISE DO CAFÉ COMEÇA NA REALIDADE EM 1920, DEVIDO AO CONTÍNUO, DESCONTROLADO E EXCESSIVO AUMENTO DA SAFRA DE CAFÉ QUE CHEGAVA A ESPANTOSOS 21 MILHÕES DE SACAS PARA UM CONSUMO MUNDIAL DE 22 MILHÕES.
JÁ HAVIA UMA SÉRIE DE FALENCIAS E CONCORDATAS ANTES DA QUEBRA DE WALL STREET EM OUTUBRO, SÓ EM SETEMBRO DE 1929 O CORREIO DA MANHÃ ANUNCIAVA 72 FALENCIAS E CONCORDATAS!
1927: BRASIL EXPORTOU 15.115.000 DE SACAS DE CAFÉ.
1928: HOUVE UMA ENORME SAFRA POREM A EXPORTAÇÃO CAIU PARA 13.881.000 SACAS (MENOS 11%) JÁ QUE OS EUA, FRANÇA, ITÁLIA, HOLANDA E ALEMANHA, QUE COMPRAVAM 84% DA PRODUÇÃO BRASILEIRA, ESTAVAM COMPRANDO DE OUTROS PAÍSES, POIS A NOSSA FAMA DE EXPORTADOR DE CAFÉ ERA PÉSSIMA UMA VEZ QUE SE MISTURAVAM PEDRAS, TERRA E GRAVETOS PARA AUMENTAR O PESO DAS SACAS, ALEM DE INCLUIR CAFÉ DE QUALIDADE INFERIOR ADULTERANDO O PRODUTO FINAL.
PARA PIORAR O CONTEXTO, EM OUTUBRO DE 1929 OS FAZENDEIROS AINDA ESTAVAM EXPORTANDO A SAFRA DE 1927 E A SAFRA DE 1928 ESTAVA TODA RETIDA NOS ARMAZENS DE VALORIZAÇÃO DE CAFÉ QUE ERAM GERENCIADOS PELO INSTITUTO do CAFÉ CRIADO EM SÃO PAULO PARA APOIAR OS FAZENDEIROS PAULISTAS COM AUXÍLIO DO GOVERNO FEDERAL.