Analisar as rivalidades Franco-alemã (Crises Marroquinas) e as rivalidades das potências europeias na península balcânica, destacando os conflitos entre a Áustria-Hungria e a Sérvia que foi o estopim do início da 1a. Guerra Mundial.
Respostas
Desde a guerra Franco-prussiana de 1870, que provocou a queda do Segundo Império Francês e a unificação política da Alemanha, cristalizou-se a rivalidade franco-germânica. A rivalidade se tornou ainda mais forte quando quando a França assinou um tratado que obrigou a França à ceder o território de Alsácia-Lorena, ricas em minérios e pagar a Alemanha muito dinheiro. Com isso, a Alemanha pode facilmente industrializar-se, ao passo que a França vinha tendo dificuldades em faze-lo.
Mais tarde, França e Alemanha ampliaram suas diferenças na luta pela dominação do Marrocos, contribuindo para aumentar a tensão internacional e acelerar a marcha rumo à guerra.
Na Península Balcânica, o Império Austro-Húngaro desejava construir uma estrada de ferro ligando as cidades de Berlim e Bagdá através do território balcânico. Com este feito, os austro-húngaros obteriam uma vantagem em relação á Rússia na rivalidade imperialista. Em 1914, Francisco Ferdinando, arquiduque do Império Austro-Húngaro, faz um passeio até a capital da Bósnia-Herzegóvina, Sarajevo, onde pretendia anunciar a formação de um grande império, ele acaba sendo assassinado por um grupo de extremistas sérvios, momento em que se inicia a Primeira Guerra Mundial.