Respostas
1° estado- Clero (auto e baixo).
2° estado- Nobreza (palaciana, provincial e tolgada) 90% dos gastos do estado e isenções e privilégios.
3° estado- Povo (burguesia, camponeses, servos, trabalhadores e sans-culottes) imposto e obrigações feudais.
Era uma divisão baseada em princípios religiosos típicos da medievalidade que não explicava e não era mais condizente com a diversidade social na França do século XVIII. O clero estava segmentado em alto e baixo clero. O alto clero era os bispos, arcebispos e abades, tinha sua origem social na nobreza , portanto saído do segundo estado, enquanto que o baixo clero (padres, vigários e frades) tinha sua origem social nas camadas inferiores da sociedade, portanto originários do terceiro estado. O segundo estado, a nobreza era bem heterogêneo. A nobreza de espada, de sangue, cortesã ou palaciana eram os nascidos nobres, detentores de títulos nobiliárquicos e de terras, ocupando funções palacianas. A nobreza provincial era os senhores feudais e que exerciam funções administrativas locais ou regionais. A nobreza de toga eram aqueles que tendo riquezas e propriedades (burgueses) buscavam reconhecimento social por meio da aquisição de títulos nobiliárquicos do estado. O terceiro estado era o mais heterogêneo de todos, constituía-se de burgueses industriais, construtores, armadores e banqueiros, segmentos urbanos das mais variadas condições sociais, portanto era o único estado que pagava impostos do estado.
Este contexto é uma sociedade típica do antigo regime, período de transição feudo-capitalista, com a sociedade capitalista em desenvolvimento.
A Revolução Francesa foi um longo processo que teve como marco uma grande seca e fome generalizada, fatores que conduziram e se somaram a outros, fazendo a população urbana de Paris se revoltar contra o rei, espalhando a revolta entre os camponeses no campo e criando um ódio generalizado pela nobreza.
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O período pré-revolução foi marcado pela monarquia absoluta, a influência católica e as relações feudais.
Antes da Revolução Francesa, a França vivia uma realidade de monarquia absolutista, configurada por relações feudais, influência religiosa da Igreja Católica na sociedade e na cultura, e servidão dos camponeses.
Durante o reinado de Luís XVI, a França começou a viver uma crise fiscal. Nesse período, o país já enfrentava uma decadência da aristocracia.
A sociedade francesa desse período vivia uma realidade de três Ordens ou Estados do Antigo Regime: o Clero ou Primeiro Estado, a Nobreza ou Segundo Estado, e o Povo ou Terceiro Estado.
Diante dessa realidade, grupos políticos de esquerda, com o apoio dos camponeses e das grandes massas do país, se uniram para tentar alcançar uma mudança. Assim, os ideais iluministas tomaram conta da França.
A revolução começou em 1789, com a convocação do Estado Geral. A revolução francesa foi dividida em fases. No primeiro ano, a manifestação foi marcada pela proclamação do Juramento do Jogo da Péla. Nesse período, aconteceram a Tomada da Bastilha, a aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e a marcha sobre Versalhes.
Essas primeiras manifestações também foram marcadas por diversas lutas, revoltas e assembleias liberais. Esse movimento resultou, já no primeiro momento, na derrubada às ideais da hierarquia monarquista, aristocrata e católica.
Nesse momento, a sociedade francesa passa a pregar os princípios Liberté, Égalité, Fraternité, que significam “liberdade, igualdade e fraternidade”. Em 1814, a monarquia começou a combater a Revolução Francesa.
Historiadores afirmam que a Revolução aconteceu em quatro períodos: a Assembleia Constituinte, a Assembleia Legislativa, a Convenção e o Diretório. O primeiro período aconteceu entre 9 de julho de 1789 a 30 de setembro de 1791.
Um passo importante da revolução aconteceu em 19 de abril de 1791, quando o Estado nacionalizou e passou a administrar todos os bens da Igreja Católica.
O segundo período da revolução aconteceu a partir de 8 de outubro de 1791. A fase foi marcada por motins em Paris, pela guerra entre a França e a Áustria, pela prisão da família real e as revoltas monárquicas.
A partir de 20 de setembro de 1792 começou a Convenção Nacional, que foi dominada pelos jacobinos e liderada por Robespierre. Nessa fase, a monarquia foi abolida do país e a família real condenada à guilhotina em 1793.
O último período da revolução, o Diretório, aconteceu até 1799. Nessa fase, a burguesia tomou conta do movimento, excluindo qualquer participação popular na revolução. Nesse contexto, a França ganha uma nova Constituição.
Durante toda a Revolução Francesa, a França esteve cercada por novas ideologias, guerras e motins, que levaram ao fim do império. Os principais líderes do movimento foram os intelectuais iluministas Maximilien François Marie Isidore de Robespierre, advogado e líder dos jacobinos no período da Convenção; Georges Jacques Danton, advogado que defendia o fim da monarquia e foi líder do grupo republicano cordeliers; e Jean-Paul Marat, médico e escritor que também foi líder jacobino.