Respostas
No final do século Xi a uniao destes interesses da burguesia e dos reis, levou a um processo de monarquias nacionais. Instituíram-se impostos, moedas e leis a nível nacional e não feudal.
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O que foi o Absolutismo?
O absolutismo é um sistema político em que os poderes, executivo, legislativo e administrativo estão concentrados na pessoa do Rei, este sistema nasceu com as monarquias nacionais, e atingiu o seu auge no século XVII, com Luís XIV de França o rei Sol. Este iria servir de inspiração a outros monarcas, entre os quais D. João V de Portugal, que graças às remessas de ouro vindas do Brasil, manteve uma corte luxuosa . D João V nunca convocou uma corte durante o seu reinado, quando faleceu deixou a seu filho, D José I, um reino falido, uma vez que as remessas de ouro haviam diminuído, e deixara-se de investir na produção nacional ( imaginando-se que as remessas de ouro seriam infindáveis), ou seja a balança comercial estava deficitária.
Marquês de Pombal, 1º mimistro de D. José, reforçou novamente o poder no rei, expulsando os Jesuítas e retirando regalias à nobreza, que durante a doença de D. João V haviam usurpado poderes. Fortaleceu a burguesia, deu incentivos para o desenvolimento comercial... O Despotismo Esclarecido era também uma forma de absolutismo.
O Estado absolutista surgiu na Europa ocidental no transcurso do século 16. Sua principal característica foi a centralização do poder político e militar nas mãos do monarca soberano (ou seja, um rei ou príncipe hereditário) rompendo, portanto, com a soberania piramidal e parcelada que caracterizava o vasto conjunto dos domínios dos senhores feudais no período precedente.
Durante muitas décadas, o absolutismo foi tema de inúmeros debates acadêmicos, entre os cientistas sociais, que se preocuparam em desvelar a natureza social e histórica deste tipo de Estado.
O surgimento do Estado absolutista
O Estado absolutista surgiu como resultado do processo de desagregação do feudalismo, no período final da Idade Média (séculos 14 e 15). Os laços de servidão que prendiam o campesinato nas propriedades feudais foram gradualmente rompidos.
A difusão da produção e troca de mercadorias, advindas com o nascente capitalismo mercantil, ameaçaram desagregar por completo o trabalho servil e a unidade celular de opressão política e econômica que caracterizavam os domínios feudais. Foi um período de grandes revoltas camponesas que abalaram todo o continente europeu.
O poder da nobreza feudal estava, portanto, seriamente ameaçado, e ela reagiu de modo a transferir todo o poder político e militar de que dispunha em seus domínios para uma cúpula centralizada, comandada por um único monarca.
Originou-se, então, o Estado absolutista, cuja função política permanente era reprimir as massas camponesas, esmagando qualquer resistência, e sujeitá-las a novas formas de dependência e exploração.
Os Estados absolutistas introduziram os exércitos regulares, as burocracias permanentes, os sistemas tributários e jurídicos modernos e estimularam a formação de um mercado consumidor interno unificado e a burguesia se adaptou à nova situação.
Eles beneficiaram o capital mercantil da mesma forma que os monarcas soberanos souberam tirar proveito da riqueza gerada pela manipulação do capital financeiro e produtivo em posse da burguesia.