Respostas
Sócrates conduzia este “parto” em duas etapas:
Na primeira, levava o interlocutor a duvidar de seu próprio saber sobre determinado assunto, revelando as contradições presentes em sua atual forma de pensar, normalmente baseadas em valores e preconceitos sociais.
Na segunda, levava o interlocutor a vislumbrar novos conceitos, novas opiniões sobre o assunto em pauta, estimulando-o a pensar por si mesmo[4].
Ou seja: a maiêutica primeiro demole, depois ajuda a reconstruir conceitos, transitando do básico ao elaborado, “parindo” noções cada vez mais complexas.
A autorreflexão, expressa no nosce te ipsum — "conhece a ti mesmo" — põe o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude.
A maiêutica, criada por Sócrates no século IV a.C., tem seu nome inspirado na profissão de sua mãe, Phaenarete, que era parteira. Sócrates esclarece isso no famoso diálogo Teeteto[5].
Vale ressaltar que a maiêutica é, até nossos dias, um importante componente pedagógico, ao estimular o estudante a construir o seu próprio conhecimento por meio do uso e direcionamento de perguntas e respostas formuladas pelo mestre.
Há certa divergência historiográfica sobre o uso de tal método por Sócrates[6]. Historiadores afirmam que a denominação e associação de tal método ao filósofo decorre da narração, não necessariamente fiel, da vida de Sócrates por Platão. Deve-se chamar, então, a instrumentação argumentativa do filósofo de elenkhos.
É um método ou técnica que pressupõe que a verdade está latente em todo ser humano, podendo aflorar aos poucos na medida em que se responde a uma série de perguntas simples, quase ingênuas, porém perspicazes[2][3].
Sócrates conduzia este “parto” em duas etapas:
Na primeira, levava o interlocutor a duvidar de seu próprio saber sobre determinado assunto, revelando as contradições presentes em sua atual forma de pensar, normalmente baseadas em valores e preconceitos sociais.
Na segunda, levava o interlocutor a vislumbrar novos conceitos, novas opiniões sobre o assunto em pauta, estimulando-o a pensar por si mesmo[4].
Ou seja: a maiêutica primeiro demole, depois ajuda a reconstruir conceitos, transitando do básico ao elaborado, “parindo” noções cada vez mais complexas.
A autorreflexão, expressa no nosce te ipsum — "conhece a ti mesmo" — põe o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude.
A maiêutica, criada por Sócrates no século IV a.C., tem seu nome inspirado na profissão de sua mãe, Phaenarete, que era parteira. Sócrates esclarece isso no famoso diálogo Teeteto
Vale ressaltar que a maiêutica é, até nossos dias, um importante componente pedagógico, ao estimular o estudante a construir o seu próprio conhecimento por meio do uso e direcionamento de perguntas e respostas formuladas pelo mestre.
Há certa divergência historiográfica sobre o uso de tal método por Sócrates[6]. Historiadores afirmam que a denominação e associação de tal método ao filósofo decorre da narração, não necessariamente fiel, da vida de Sócrates por Platão. Deve-se chamar, então, a instrumentação argumentativa do filósofo de elenkhos.