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Israel
Israel é um pequeno país (com pouco mais de 20 mil km²) situado no litoral leste do Mar Mediterrâneo, assim como o protagonista dos conflitos no Oriente Médio. O Estado de Israel nasce em 1948, com o retorno dos judeus ao território de onde haviam sido expulsos quase 2 mil anos antes.
O país possui a economia e a tecnologia mais desenvolvidas do Oriente Médio. Esse país apresenta quatro regiões naturais: a planície costeira, as terras altas da Judéia-Galiléia, o vale da Grande Fossa e o deserto de Neguev. O Mar Morto, lago de águas salgadas que divide Israel e Jordânia, encontra-se a 396 metros abaixo do nível do mar e representa a maior depressão absoluta do relevo terrestre. Suas capitais são Jerusalém e Tel Aviv. O governo israelense é o principal aliado dos EUA, do qual recebe substancial ajuda econômica, no Oriente Médio. A comunidade judaica nos EUA é maior do que toda a população de Israel.
Assentado sobre grande parte da região antigamente chamada Palestina, Israel vive em conflito permanente com os vizinhos árabes desde sua criação pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948. Os países árabes rejeitaram a partilha da Palestina e invadiram Israel um dia após sua criação, sendo derrotados. Houve outras guerras e, em todas, os israelenses saíram vencedores. Com os conflitos armados, Israel ampliou significativamente a área original delimitada pela ONU para a constituição do Estado hebreu.
Desde 2000, quando teve início a segunda Intifada, e de 2001, quando Ariel Sharon foi eleito primeiro-ministro, a relação entre israelenses e palestinos ficou mais tensa. Os planos para a retirada de Israel dos chamados territórios ocupados (áreas que na partilha original deveriam compor o Estado da Palestina) retrocederam, aumentou o número de atentados suicidas contra civis israelenses e tornaram-se ainda mais violentas as incursões do Exército de Israel nas áreas palestinas.
HISTÓRIA
Acredita-se que o povo judeu tenha origem em grupos nômades, habitantes da Mesopotâmia, que teriam rumado para a região da Palestina por volta de 2000 a.C. No fim do século XVII a.C., migram para o Egito, onde são feitos escravos. Após retornarem do cativeiro, as tribos judaicas reconquistam a Palestina e se unificam sob o comando de Saul, por volta de 1029 a.C.. Davi o sucede, em torno de 1000 a.C., e expande o território de Israel, que alcança o apogeu sob Salomão, entre 966 a.C. e 926 a.C. Após sua morte, um período de crise põe em xeque a sobrevivência da nação judaica, conquistada por vários povos – babilônios, assírios, persas, gregos e romanos. Em 70, o general romano Tito destrói Jerusalém. Expulsos de seu território, os judeus dispersam-se pelo mundo, no segundo momento da diáspora judaica – o primeiro se dera com a invasão de Jerusalém, em 586 a.C., pelo imperador babilônio Nabucodonosor. Em 636, os árabes ocupam a Palestina e convertem a maioria dos habitantes ao islamismo. Após sucessivas invasões, a região é incorporada ao Império Turco-Otomano, de 1517 a 1917.
O atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga Jerusalém), movimento surgido na Europa no século XIX. Seu ideólogo, Theodor Herzl, organiza, em 1897, em Basiléia, na Suíça, o primeiro congresso sionista, pela formação de um Estado judaico. Colonos judeus da Europa Central e Oriental, onde o anti-semitismo é mais intenso, instalam-se na Palestina, de população majoritariamente árabe. Em 1909 criam o primeiro kibutz (colônia agrícola de inspiração socialista).
A Palestina é ocupada pelo Reino Unido no fim da I Guerra Mundial. Em 1917, o chanceler britânico Arthur Balfour declara apoio ao estabelecimento de um lar nacional dos judeus na região, sob a condição de ver respeitados os direitos das comunidades não-judaicas. O governo britânico promete aos árabes um grande Estado independente, que jamais é criado. Três anos depois, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Líderes árabes, porém, consideram-se traídos pelos britânicos e ameaçados pelo sionismo.
A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler, a partir de 1933, intensifica a migração para a Palestina. Em 1929 e 1936 ocorrem violentos distúrbios entre árabes
e judeus.
O apoio internacional à criação de um Estado judaico aumenta depois da II Guerra Mundial, ao ser revelado o massacre de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de extermínio nazistas, o holocausto. Encerrado o conflito, os britânicos delegam à Organização das Nações Unidas (ONU) a tarefa de solucionar os problemas da região. Sem consulta prévia aos árabes-palestinos, a ONU aprova, em 1947, a divisão da Palestina em dois Estados – um para os judeus, outro para os árabes, que rejeitam o plano.
O Estado de Israel foi fundado em 14 de maio de 1948. Logo depois, ocorreu o primeiro de uma longa série de conflitos armados no Oriente Médio.
Israel é um pequeno país (com pouco mais de 20 mil km²) situado no litoral leste do Mar Mediterrâneo, assim como o protagonista dos conflitos no Oriente Médio. O Estado de Israel nasce em 1948, com o retorno dos judeus ao território de onde haviam sido expulsos quase 2 mil anos antes.
O país possui a economia e a tecnologia mais desenvolvidas do Oriente Médio. Esse país apresenta quatro regiões naturais: a planície costeira, as terras altas da Judéia-Galiléia, o vale da Grande Fossa e o deserto de Neguev. O Mar Morto, lago de águas salgadas que divide Israel e Jordânia, encontra-se a 396 metros abaixo do nível do mar e representa a maior depressão absoluta do relevo terrestre. Suas capitais são Jerusalém e Tel Aviv. O governo israelense é o principal aliado dos EUA, do qual recebe substancial ajuda econômica, no Oriente Médio. A comunidade judaica nos EUA é maior do que toda a população de Israel.
Assentado sobre grande parte da região antigamente chamada Palestina, Israel vive em conflito permanente com os vizinhos árabes desde sua criação pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948. Os países árabes rejeitaram a partilha da Palestina e invadiram Israel um dia após sua criação, sendo derrotados. Houve outras guerras e, em todas, os israelenses saíram vencedores. Com os conflitos armados, Israel ampliou significativamente a área original delimitada pela ONU para a constituição do Estado hebreu.
Desde 2000, quando teve início a segunda Intifada, e de 2001, quando Ariel Sharon foi eleito primeiro-ministro, a relação entre israelenses e palestinos ficou mais tensa. Os planos para a retirada de Israel dos chamados territórios ocupados (áreas que na partilha original deveriam compor o Estado da Palestina) retrocederam, aumentou o número de atentados suicidas contra civis israelenses e tornaram-se ainda mais violentas as incursões do Exército de Israel nas áreas palestinas.
HISTÓRIA
Acredita-se que o povo judeu tenha origem em grupos nômades, habitantes da Mesopotâmia, que teriam rumado para a região da Palestina por volta de 2000 a.C. No fim do século XVII a.C., migram para o Egito, onde são feitos escravos. Após retornarem do cativeiro, as tribos judaicas reconquistam a Palestina e se unificam sob o comando de Saul, por volta de 1029 a.C.. Davi o sucede, em torno de 1000 a.C., e expande o território de Israel, que alcança o apogeu sob Salomão, entre 966 a.C. e 926 a.C. Após sua morte, um período de crise põe em xeque a sobrevivência da nação judaica, conquistada por vários povos – babilônios, assírios, persas, gregos e romanos. Em 70, o general romano Tito destrói Jerusalém. Expulsos de seu território, os judeus dispersam-se pelo mundo, no segundo momento da diáspora judaica – o primeiro se dera com a invasão de Jerusalém, em 586 a.C., pelo imperador babilônio Nabucodonosor. Em 636, os árabes ocupam a Palestina e convertem a maioria dos habitantes ao islamismo. Após sucessivas invasões, a região é incorporada ao Império Turco-Otomano, de 1517 a 1917.
O atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga Jerusalém), movimento surgido na Europa no século XIX. Seu ideólogo, Theodor Herzl, organiza, em 1897, em Basiléia, na Suíça, o primeiro congresso sionista, pela formação de um Estado judaico. Colonos judeus da Europa Central e Oriental, onde o anti-semitismo é mais intenso, instalam-se na Palestina, de população majoritariamente árabe. Em 1909 criam o primeiro kibutz (colônia agrícola de inspiração socialista).
A Palestina é ocupada pelo Reino Unido no fim da I Guerra Mundial. Em 1917, o chanceler britânico Arthur Balfour declara apoio ao estabelecimento de um lar nacional dos judeus na região, sob a condição de ver respeitados os direitos das comunidades não-judaicas. O governo britânico promete aos árabes um grande Estado independente, que jamais é criado. Três anos depois, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Líderes árabes, porém, consideram-se traídos pelos britânicos e ameaçados pelo sionismo.
A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler, a partir de 1933, intensifica a migração para a Palestina. Em 1929 e 1936 ocorrem violentos distúrbios entre árabes
e judeus.
O apoio internacional à criação de um Estado judaico aumenta depois da II Guerra Mundial, ao ser revelado o massacre de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de extermínio nazistas, o holocausto. Encerrado o conflito, os britânicos delegam à Organização das Nações Unidas (ONU) a tarefa de solucionar os problemas da região. Sem consulta prévia aos árabes-palestinos, a ONU aprova, em 1947, a divisão da Palestina em dois Estados – um para os judeus, outro para os árabes, que rejeitam o plano.
O Estado de Israel foi fundado em 14 de maio de 1948. Logo depois, ocorreu o primeiro de uma longa série de conflitos armados no Oriente Médio.
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