• Matéria: História
  • Autor: JoaoLucas1317
  • Perguntado 7 anos atrás

46Podendo-se encontrar na crise do mundo romano do século III o início da profunda perturbação de que sairá o Ocidente medieval, é legítimo considerar as invasões bárbaras do século V como o acontecimento que precipita as transformações, que lhes dá um aspecto catastrófico e que lhes modifica profundamente a aparência.LE GOFF, J. A civíizQçào do Ocidente Medieval. Trad. Lisboa: Estampa, 1983, v. 1, p. 29.A crise do mundo romano e a transição para a Idade MédiaA foram decorrentes do fortalecimento do cristianismo que, a partir do século III, tomou-se a religião oficial do Império Romano.B tiveram entre suas características a diminuição do ingresso de mão de obra escrava e o processo de ruralização social.C foram marcadas pelas catástrofes naturais e pelas epidemias de peste e lepra que estimularam o deslocamento para as cidades.D levaram ao fortalecimento das instituições públicas romanas e ao desenvolvimento das atividades mercantis no Mediterrâneo.E foram particularmente catastróficas na parte Oriental do mundo Romano, pela proximidade geográfica com os povos germânicos.

Anexos:

Respostas

respondido por: EduardoPLopes
235

Com as invasões bárbaras e a fragmentação do poder imperial a capacidade de poder hegemônico estabelecido na região cai, de modo que a possibilidade de escravizar povos, que antes era algo fácil para os romanos, se torna inviável, pois não há mais desequilíbrio militar estratégico na região. Com isto menos escravos são usados na mão de obra.

Outra consequência é o aumento da dificuldade de estabelecer o comércio, pois não havia mais segurança estabelecida para os comerciantes e nem havia mais o excedente agrícola e a disposição de matérias-primas que os romanos haviam conseguido estabelecer, de modo que a sociedade volta a ruralizar-se.

É correta a alternativa B.

respondido por: Lice2005
128

Resposta: b

Explicação:

Com a diminuição e o fim das guerras de expansão do Império Romano, o ingresso massivo de escravos teve forte declínio, configurando-se como um dos motivos para a crise econômica e social que caracterizou os séculos III, IV e V. Como consequência, ocorreu um rearranjo social cuja forma se expressou em ruralização e reordenamento das relações sociais de trabalho.

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