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A chamada "ideologia de gênero" representaria o conceito que sustenta a identidade de gênero. Consiste na ideia de que os seres humanos nascem "iguais", sendo a definição do "masculino" e do "feminino" um produto histórico-cultural desenvolvido tacitamente pela sociedade.
Tradicionalmente, a palavra gênero costuma ser interpretada como sinônimo do sexo atribuído, ou seja, correspondente ao órgão sexual que o indivíduo nasceu (pênis é masculino, vagina é feminino). Mas, de acordo com a identidade de gênero, o fato de determinada pessoa ter nascido com o órgão sexual masculino, não faz com que esta se identifique obrigatoriamente como um homem.
Deste modo, os defensores da nomeada "ideologia de gênero" identificam gênero como a projeção de tudo aquilo o que a sociedade e a cultura esperam que seja típico do comportamento masculino e feminino, por exemplo. E, neste caso, estes comportamentos não precisam estar obrigatoriamente ligados ao sexo atribuído.
Outra confusão comum é entre a identidade de gênero e orientação sexual, sendo esta última referente a preferência sexual que determinada pessoa possui, e que pode ser dividida em: assexual; homossexual; bissexual e pansexual, por exemplo.
Assim, a "ideologia de gênero" seria a abrangência destas ideias, colocando o "gênero" como algo que pode ser mutável e não limitado, como define as ciências biológicas
No Brasil, o debate sobre a "ideologia de gênero" se intensificou com a estruturação do Plano Nacional de Educação (PNE), em 2014. Neste caso, a proposta do Ministério da Educação (MEC) era incluir temas relacionados com a identidade de gênero e sexualidade nos planos de educação de todo o país.
Os críticos à "ideologia de gênero" acusam esta de servir para doutrinação das crianças, desconstruindo os tradicionais conceitos de família, principalmente aqueles que estão baseados em preceitos religiosos.
No entanto, os defensores da chamada "ideologia de gênero" alegam que o projeto visa reforçar a necessidade para que seja discutido identidade de gênero nas escolas, ajudando a diminuir o preconceito e promover uma futura sociedade com
Bom, para falar de ideologia de gênero é necessário primeiramente destacar a luta das minorias em busca de seus direitos. Durante a Segunda Guerra Mundial por exemplo, milhões de homossexuais foram assassinados sem sequer terem direito de uma defesa, pelo contrário, o massacre foi horrivelmente covarde. Na atualidade o preconceito continua a segregar gêneros não usuais, ou seja, aqueles que não se identificam como homem ou mulher. Se você analisar os critérios de admissão de grandes empresas, perceberá que um trans tem muito menos chance que um hétero, e isso está vinculado à imagem da empresa que visa transpassar uma imagem que agrade a massa, e essa imagem não pode em hipótese alguma ter gêneros diversos, porque a sociedade não está evoluída o suficiente para conviver com suas diferenças, e isso na verdade é até uma questão de respeito pelo outro, porque a opção sexual do indivíduo nada fala sobre seu caráter. Um homem respeitado "de família" (tradicionalmente) pode vir a ser um homicida bem como um homossexual pode ser um pai presente na vida do filho e ajudar a construir um bom caráter na criança. É claro que esses fatos não são regras, o que estou colocando é que, o preconceito está enraizado na sociedade civil, além dele ser alimentado pelos meios de comunicação por exemplo. Você dificilmente verá uma lésbica sendo a protagonista de um filme de hollywood, pelo contrário, personagens assim só existem de forma secundária. Enfim, espero ter ajudado e, reflita no que disse e construa seus argumentos se valendo de alusões históricas, exemplificação do dia a dia ou mesmo usando argumeto de autoridade (frases de personalidades mundiais acerca do tema...). Fuja do senso comum, esse argumento é pobre. Lembr-se que a intervenção tem que ter algo diferente do clichê "governo, palestras conscientizadoras, ongs e tudo isso. Atente para a parte gramatical, aliás a competência I te dá 200 pontos em cima do "Domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa".