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Esparta era uma oligarquia militar, a elite eram os esparciatas (descendentes de dórios, o povo que invadiu a Grécia Creto-micênica), os esparciatas eram militares e os únicos a ter cidadania. Como as melhores terras eram propriedades estatais, a elite não tinha posse da terra (mas poderia emprestar) e as piores terras (pequenas, baixa fertilidade) pertenciam aos periecos, que eram homens livres e habitantes da periferia. Como você pode ver, a sociedade era dividida em classes: esparciatas (elite), periecos (homens livres porém pobres) e os hilotas que eram servos da terra (não escravos) e eram uma condição hereditária (passada de pai para filho). A cultura espartana era extremamente militarista, uma vez que a elite recebia educação militar (ágogue) dos 07 aos 30 anos, inclusive as mulheres. Tinha-se a ideia de que as crianças pertenciam à cidade e não à família. As mulheres tinham maior destaque na sociedade, diferente de Atenas, inclusive eram protegidas pelas leis de Licurgo. Não havia interesse em democracia nem em debates como em Atenas, havia um laconismo (desprezo pela fala) e além disso, buscando a eugenia racial, crianças que nasciam com defeitos congênitos eram sacrificadas (infanticídio) pelo pai, por isso as mulheres eram protegidas pelas leis de Licurgo contra agressão, pois se sofressem agressões durante a gravidez, isso poderia prejudicar não só o físico da mulher como do filho. Ficou grande mas espero que tenha entendido. :)