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O Brasil dependeu, por conta do modelo que foi implementado no país, desde o início do uso da mão de obra escrava, de modo que haviam os grandes latifundiários, que eram donos das fazendas, as camadas médias da sociedade - os poucos profissionais livres, como o professor das crianças nobres, os pequenos artesãos, os capatazes, policiais e etc - e uma grande camada de escravos, que eram responsáveis direto pela produção nas fazendas de cana-de-açúcar.
Por conta disto, historicamente, sempre houve esta diferença social no Brasil: enquanto alguns não possuíam nada (os escravos) e não determinavam os destinos da sociedade, outros possuíam muito (os escravistas) e tomavam todas as decisões sociais.
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