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USO DA CRASE
Do grego, krásis, é a fusão entre a preposição a com:
a) artigo definido feminino a ou as
b) pronome demonstrativo a ou as
c) o a inicial dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo
d) a letra a antecedente do pronome relativo a qual (quais)
A representação da crase é: à ou às. Esta chama-se acento grave indicativo de crase.
Para aplicar corretamente a crase, em regra geral, é preciso saber se o termo regente aceita a preposição a e o termo regido aceita o artigo a.
Observe:
a) Eu obedeci à professora.
TERMO REGENTE: obedeci (verbo) - Quem obedece, obedece a alguém - REGÊNCIA VERBAL
TERMO REGIDO: a professora (palavra feminina)
Neste exemplo, o verbo obedecer exige a preposição a. Além disso, temos de analisar se a palavra que vem depois aceita o artigo.
Veja a frase abaixo:
A professora é bonita. (aceita o artigo A)
A palavra professora é feminina e aceita o artigo, portanto aplica-se a crase na frase Eu obedeci à professora.
b) É homem propenso à colera.
TERMO REGENTE: propenso (nome) - Quem é propenso, é propenso a alguma coisa - REGÊNCIA NOMINAL
TERMO REGIDO: a colera (palavra feminina)
Como no exemplo anterior, o nome propenso exige a preposição a e colera é uma palavra feminina que aceita o artigo a. A diferença entre os dois exemplos é o tipo de regência.
Visto este início, pode-se concluir que, na maioria dos casos, o USO DA CRASE está ligado diretamente à REGÊNCIA. Esta é, portanto, o modo pelo qual um termo rege outro que o complementa.
A crase pode ser:
* obrigatória
* facultativa
* proibitiva