Respostas
Resposta:
Comércio, no seu sentido econômico, seria promoção ou facilitação da troca, com vistas ao lucro. (Cf. Alfredo Rocco, citado por José Cândido Sampaio de Lacerda, 1970, p. 10.)
Escambo é a própria troca em si, sem essas "segundas intenções", isto é, sem que haja finalidade de lucro, porque é "para o consumo próprio" que ele se dá, sendo atividade econômica de subsistência. (Cf. José Cândido Sampaio de Lacerda, 1970, p. 10.) Aliás, Clides Roberto de Moraes, Professor de História Geral que deu aula para o famoso Programa Vestibulando Digital, sobre a crise do feudalismo, fala que, na Europa medieval, havia uma agricultura autossuficiente, com trocas naturais (produto por produto), porque de âmbito mais localizado, mais regionalizado, mas isso, contudo, sem excluir as trocas monetárias para as trocas (aí é comércio) de sal, pimenta e cravo, por exemplo, envolvendo longas distâncias. (Cf. MORAES, Clides Roberto de. Aula 04: Crise do Feudalismo.)
Entretanto, tanto o escambo quanto o comércio pressupõem o excedente de produção de riquezas, ou o "excesso de produção de mercadorias". (Cf. José Cândido Sampaio de Lacerda, 1970, p. 10.)
Explicação:
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Referencias bibliográficas:
LACERDA, J. C. Sampaio de. Lições de Direito Comercial Terrestre. Primeira série. Rio de Janeiro: Forense, 1970, p. 10.
MORAES, Clides Roberto de. Título da videoaula: Vestibulando Digital - História Geral / Aula 04 (Crise do Feudalismo). 1 (um) vídeo (13min26s). Publicado pelo canal do YouTube thevideoaulas100. Publicado em 11 de set. de 2010. Data da gravação do vídeo não foi divulgada. Disponível em: https://bit.ly/374rbUr. Acesso em: 23 out. 2020.