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O hábito de tomar refrigerante em excesso (com ou sem açúcar) pode ser muito prejudicial para a saúde dos dentes. Altamente ácido, os efeitos da bebida associados à falta de higienização podem influenciar e comprometer a saúde bucal. A ingestão da bebida gaseificada é motivo de muitas dúvidas, mas uma coisa é certa: dependendo da sua frequência de consumo, ela pode gerar até mesmo danos irreparáveis aos dentes.
Os refrigerantes, mesmo os diets, possuem pH médio 3 e contêm em sua composição o ácido cítrico e fosfórico, substâncias que podem comprometer a saúde bucal. A falta de limpeza correta associada ao alto nível acidez aceleram a erosão dental – a perda e desgaste do esmalte – devido à exposição constante às substâncias ácidas.
O esmalte do dente é a substância mais rígida do corpo humano, sua principal função é proteger a parte interna do dente, tornando-o menos suscetível à sensibilidade, cáries e manchas. Sua perda pode ser irreversível, se a situação não for diagnosticada e tratada, pode levar à perda dos dentes. A restauração exige muito do paciente e do profissional.
Mas não são apenas os refrigerantes que podem ter esse efeito sobre o esmalte do dente. Especialistas alertam sobre os riscos dos energéticos e bebidas cítricas que podem ter o mesmo efeito e potencial ácido dos refrigerantes. Já o consumo de refrigerantes por crianças deve ser evitado pelo maior tempo possível.
A higienização bucal é de extrema importância, mas não pode ser realizada logo após a ingestão dos alimentos ácidos. O ideal, após o consumo da bebida, é enxaguar a boca para diminuir o tempo de contato do esmalte dental com as substâncias ácidas. É necessário aguardar, no mínimo, 30 minutos para iniciar a higienização e evitar a perda da dentina – tecido abaixo do esmalte do dente – e a erosão ácida associada à ação mecânica da escovação.
A melhor forma de prevenir o problema é reduzir o consumo da bebida e optar por bebidas que sejam menos ácidas e contenham menos açúcar. Para neutralizar os efeitos já ocasionados, procure o seu dentista. Aplicações periódicas de flúor por profissionais, cremes dentais e soluções para bochecho com alta concentração dessa mesma substância são indicadas para evitar as consequências da falta de esmalte.
Para não correr o risco de comprometer os dentes, não negligencie os cuidados com a higiene e com sua alimentação. As visitas ao dentista devem ser realizadas com frequência.
Pq o gás colocado em bebida é CO2.
CO2 é um óxido de ametal. Óxido de ametais agem como ácidos.
O esmalte do dente (que protege nossos dentes), é na verdade um equilíbrio químico. A reação de mineralização (boa para a gente) e desmineralização (que degrada os dentes) ocorrem ao mesmo tempo.
A ação de ácidos desloca a reação química para o lado da desmineralização, de forma que degrada o esmalte do nosso dente.
Ps: O esmalte do dente é formado por um complexo em que um dos átomos é o Cálcio. O flúor, porém, pode substituir o cálcio e deixar o esmalte do dente mais forte. Por isso que as pastes de dente costumam utilizar flúor e por isso que em locais públicos a água é fluorada.