Respostas
1- Res cogitans (espírito): substância pensante, imperfeita, finita e dependente.
2- Res divina (Deus): substância eterna, perfeita, infinita, que pensa e é independente.
3- Res extensa (matéria): substância que não pensa, extensa, imperfeita, finita e dependente.
A questão que se coloca é a de saber por que razão Descartes adopta esta ordem que dá a primazia à res cogitans e não à res divina. Por que razão é que Descartes, ao contrário de toda a tradição cristã, não coloca Deus em primeiro lugar?
É justamente a audácia desta ruptura que faz de Descartes o primeiro filósofo moderno. A verdade inquestionável, indubitável, não é a da existência de Deus, como foi repetidamente mantido ao longo de todo o pensamento medieval,, mas a da existência do cogito. Assim sendo, é a partir da res cogitans que Descartes se propõe demonstrar a existência de Deus. Só depois, num terceiro momento, é que fica garantida a existência do mundo.
Hobbes denominará substância, o princípio utilizado pela tradição filosófica para conhecer o principio primeiro das coisas, como corpo.Em outros termos, este artigo pretende esclarecer o materialismo e o mecanicismo da filosofia hobbesiana. Sob o ponto de vista de que a substancia que ele trata como a realidade das coisas, será o corpo. De modo que este, o corpo, algo físico ou material, está submetido às leis da física e da novidade teórica dessa ciência nesse período: as leis de movimento dos corpos ou em outros termos, a mecânica galileliana. É a primeira vez que um filósofo moderno atribui á algo físico, realidade e também será a primeira vez que um filósofo fundará o conhecimento numa substancia corpórea, conforme será exposto no presente trabalho. Todas as noções políticas de Hobbes será fundada nessa substancia.