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No dia 7 de março de 1808, a chegada da corte real portuguesa ao Brasil representou um acontecimento histórico da máxima importância para o desenvolvimento do país, particularmente para o Rio de Janeiro. De simples cidade colonial, o Rio passou à sede da monarquia lusitana. Em sua fuga da Europa com a família real por conta da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas, Dom João desembarcou em Salvador no dia 22 de janeiro e, de lá, decretou a abertura dos portos do Brasil a países amigos, como a Inglaterra. Mais tarde, a chegada da nobreza portuguesa ao Rio de Janeiro, no dia 7 de março, casou alvoroço na população. O Paço Imperial tornou-se residência oficial dos nobres. Estes também ocuparam as melhores casas da cidade, expulsando os moradores. Ao todo, a corte portuguesa ficou 13 anos no Brasil. Neste período, foram criadas diversas instituições culturais e educacionais, como a Biblioteca Nacional, o Jardim Botânico, o Real Gabinete Português de Leitura, o Teatro São João (atual Teatro João Caetano), a Imprensa Nacional e o Museu Nacional. Em 26 de abril de 1821, Dom João retornou à Lisboa e deixou como regente o príncipe dom Pedro, aclamado Imperador Constitucional do Brasil no dia 12 de outubro de 1822. No dia 7 de setembro, depois de receber uma mensagem com ordem para regressar a Portugal, Dom Pedro declarou a Independência do Brasil. Ele abdicou do trono em 1831, e o país foi governado por uma regência até a coroação de D. Pedro II.